Concessionária CCR respondeu sobre o texo publicado pelo serviço Broadcast/Agência Estado dentre outros veículos assim como o site Capital News sobre as Investigações da Policia Federal na Operação Lava Jato sobre suposto favorecimento na Concessão da BR-163 no Estado após conversas telefonicas entre o executivo do Grupo CCR, Ricardo Mello Castanheira com o ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo que citam a comemoração da senadora Gleisi Hoffman (PT- PR), que trabalhou no Estado na época da gestão do ex-governador Zeca do PT.
Segue na íntegra a resposta da CCR.
"NOTA À IMPRENSA
Em relação ao texto publicado pelo serviço Broadcast/Agência Estado “Após vitória em licitação, executivos da Andrade e da CCR citam felicitações de Gleisi e Borges”, divulgado em 12 de julho, o Grupo CCR presta os seguintes esclarecimentos citados abaixo.
O sucesso da 3ª Etapa de concessões de rodovias federais, da qual faz parte o trecho sul-mato-grossense da BR-163, foi comemorado pelo governo federal e pelo setor como indicação de retomada dos investimentos em infraestrutura rodoviária, sobretudo com disputas que resultaram em grande deságio. A celebração pelo bom resultado no leilão foi ainda maior por conta do cenário apresentado na licitação realizada anteriormente, referente à BR-262 (Belo Horizonte até Espírito Santo), também prevista na 3ª Etapa de concessões, que não registrou a participação de nenhuma empresa interessada.
Fartas análises e declarações de membros do governo federal, publicadas por todos os veículos de comunicação, demonstram a avaliação positiva do leilão sob a perspectiva de reinício do ciclo de investimentos em infraestrutura. Declarações positivas de ministros de Estado na ocasião não devem se configurar, portanto, em elemento para suposições infundadas.
Resultados positivos para uma companhia que tem como propósito estratégico prestação de serviço em infraestrutura são razões para comemorações, e isso é o que revela a troca de diálogo entre o diretor do Grupo CCR e o ex-presidente do Grupo Andrade Gutierrez.
A concessão do trecho sul-mato-grossense da BR-163 foi realizada em leilão público, ocorrido na sede da BM&FBovespa, em São Paulo, conforme a legislação vigente no país e sob as regras previstas no marco regulatório do setor. A confirmação do resultado foi feita pelos órgãos fiscalizadores.
Dentro das premissas de disciplina de capital e governança corporativa, reconhecidos pelo mercado de capitais brasileiro, o Grupo CCR apresentou a melhor proposta, com deságio de 52% sobre o preço teto fixado pela ANTT. A redução pela metade do preço original fixado no edital do leilão demonstra claramente que a concessão do trecho da BR-163 em Mato Grosso do Sul foi alvo de grande disputa, com a participação de outros cinco consórcios interessados.
O resultado trouxe para o Grupo CCR, maior companhia de prestação de serviços de infraestrutura do país, um projeto que envolve a duplicação de mais de 800 quilômetros de rodovia, algo que está mudando a logística de apoio ao agronegócio brasileiro.
Posteriormente à licitação, ocorreu imprevisível deterioração das condições macroeconômicas do País, decorrente do severo desajuste fiscal das contas públicas, com consequente elevação das taxas de inflação, retração do crédito e elevação dos juros, fatos que, aliados às licenças ambientais descontínuas e parciais, trouxeram significativo impacto ao projeto. Todavia, a CCR MSVia continua a implantar uma das maiores obras de infraestrutura demandadas para o escoamento das safras do agronegócio brasileiro e o Grupo CCR continua a trabalhar em seu plano de crescimento qualificado. Sempre mantendo como premissas a disciplina de capital, ética e transparência reconhecidas na gestão da companhia desde a sua fundação.
Grupo CCR"