Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Bolsonaro comentou sobre a volta da OMS com os estudos da cloroquina
Brasil pode ser o próximo a deixar da Organização Mundial da Saúde (OMS), assim como os Estados Unidos que saiu em maio passado. Isto por causa das críticas feitas pelo presidente, Jair Bolsonaro, em relação ao trabalho da organização a frente da pandemia e novamente sobre o tema do uso da Cloroquina.Bolsonaro definiu como "viés ideológico", e inteirou que o Brasil pode deixar a Organização.
"E adianto aqui, os Estados Unidos saíram da OMS, e a gente estuda, no futuro, ou a OMS trabalha sem viés ideológico, ou vamos estar fora também. Não precisamos de ninguém de lá de fora para dar palpite na saúde aqui dentro", disse Bolsonaro a jornalistas na portaria do Palácio da Alvorada, na noite desta sexta-feira (5).
O presidente fez referência à controvérsia causada pelas pesquisas que a OMS conduzia sobre a hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus. "Para que serve essa OMS? A OMS recomendou há poucos dias não prosseguir mais com os estudos sobre a hidroxicloroquina, e agora voltou atrás.É só tirar a grana deles que eles começam pensar de maneira diferente", disse Bolsonaro.
Conforme matéria da Agência Brasil a OMS retomou os estudos com o medicamento, após aplicar uma suspensão dos testes por 10 dias, depois da revisão de um estudo publicado pela revista médico-científica The Lancet.