O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) confirmou, nesta segunda-feira (22), sua pré-candidatura ao governo de Mato Grosso do Sul. O anúncio ocorre após a filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja ao PL, formalizada pelo presidente nacional da sigla, Valdemar da Costa Neto.
Segundo Pollon, a entrada de Azambuja no partido consolidou a definição de que a vaga ao Senado já está reservada ao ex-governador. “Nunca escondi que disputar o Senado era meu desejo, mas não vivo de ilusões. O que o estado precisa são lideranças de direita com coragem, preparo e alinhadas ao bolsonarismo, sem rabo preso com o sistema”, afirmou.
Diante desse cenário, o parlamentar declarou que coloca seu nome à disposição para disputar o governo estadual, defendendo que a direita tenha uma representação “verdadeira” em Mato Grosso do Sul.
Pollon também explicou sua ausência no evento de filiação de Azambuja, alegando compromissos de agenda previamente assumidos.
Rusgas
O deputado federal Marcos Pollon (PL) teve seu perfil bloqueado no X (antigo Twitter) depois de publicar vídeo nas redes sociais em que ele aparece em cima de um caminhão de som durante ato bolsonarista realizado no domingo em Campo Grande disparando críticas, recheadas de palavrões, ao fato de o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ter sido convidado a se filiar no PL.
“Subi aqui para denunciar aqueles que querem entregar o PL para a porcaria do PSDB. E eu falo na cara: quero que se f#da! ‘Pollon, você vai enterrar sua carreira política?’ F#da-se! Eu não vou entregar meu país, p0rr#! Despótas, cretinos, canalhas, canalhas, canalhas”, gritou o deputado.
Filiação
O ex-governador Reinaldo Azambuja se filiou ao PL com a missão de liderar a direita em Mato Grosso do Sul, buscando a reeleição do governador Eduardo Riedel (PP) e enfrentamento ao possível 4ª mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), em 2026. O ato teve presença do PL nacional, Valdemar da Costa Neto e um vídeo do senador Flávio Bolsonaro, Azambuja também será o presidente estadual da sigla.
Azambuja vai disputar uma das vagas ao senado em 2026. Em seu discurso ele defendeu a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e os acusados por tentativa de golpe, em 8 de janeiro de 2026, demonstrando um alinhamento claro ao bolsonarismo.