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Polícia Sexta-feira, 27 de Agosto de 2010, 09:40 - A | A

Sexta-feira, 27 de Agosto de 2010, 09h:40 - A | A

Bando de SP usava aviões para transportar até uma tonelada de drogas por mês da fronteira

Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

Três homens foram presos no interior paulista e a Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) conseguiu descobrir uma organização criminosa que atuava também em Corumbá e Ponta Porã (nas fronteiras com Bolívia e Paraguai, respectivamente). O grupo usava aviões – que foram apreendidos – para ir buscar entorpecentes, cocaína principalmente, nos países vizinhos e faziam escala em Mato Grosso do Sul. A suspeita é de que a movimentação mensal variava de 600 quilos a 1 tonelada de drogas.

As detenções foram realizadas na quarta-feira (25) e divulgadas quinta. De acordo com a PC-SP, os presos são suspeitos de serem membros da quadrilha do traficante de drogas Mario Sérgio Arias, 52, conhecido como “Panelão”.

Panelão é considerado pela Polícia Paulista como dos maiores narcotraficantes do País. Também na quinta, a Polícia divulgou a prisão dele, que foi efetuada em maio, em Martinópolis (cidade distante 539 quilômetros da capital daquele Estado).

Esta prisão foi deixada em sigilo para não atrapalhar as investigações, segundo a Polícia.

Foram presos na quarta, Marcos Júlio Knorre, 42, piloto de avião, e de João Marcos Rolim, 38, genro de Arias.

Conforme a PC-SP, eles foram presos em flagrante no hangar de uma empresa de táxi aéreo, em um condomínio de alto padrão na Vila Eldorado, em Atibaia (distante 64 quilômetros da cidade de São Paulo). Também foram apreendidos 42 quilos de cocaína.

Eles buscavam a mercadoria em Ponta Porã, Corumbá e Cáceres (MT) e levava para São Paulo. A Polícia localizou imóveis de Arias em São Paulo, Minas Gerais e Paraná, e suspeita que sua quadrilha atuava nestes Estados.

Além das prisões, policiais do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), de São Paulo, apreenderam três aviões Cessna e cinco veículos.

Arias já havia sido preso, em 1981. Na ocasião, seria um dos chefes da facção criminosa Comando Vermelho, com atuação restrita à época ao Rio de Janeiro.

Ficando pouco tempo preso. Ele teria simulado uma doença e fugido do hospital onde era atendido. O esquema de tráfico aéreo teria sido montado em 1999.(Com informações da Folha Online)

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

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