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Justiça Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 08:20 - A | A

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Mato Grosso do Sul

Justiça nega exame de sanidade para ex-motorista acusado de ataques sexuais

Adriano da Silva Vieira é réu por estupro e importunação sexual

Elaine Oliveira
Capital News

A Justiça de Mato Grosso do Sul negou o pedido de incidente de insanidade mental para Adriano da Silva Vieira, ex-motorista de aplicativo acusado de uma série de abusos sexuais contra mulheres em Campo Grande. Ele se tornou réu em dois processos criminais e segue preso preventivamente desde 2022.

A defesa de Adriano solicitou que ele fosse submetido a exames psiquiátricos, alegando possível transtorno mental. Para justificar o pedido, chegou a anexar laudos de outros pacientes considerados inimputáveis. No entanto, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal, indeferiu o requerimento e marcou para o dia 26 de janeiro de 2026, às 13h30, a audiência de instrução e julgamento.

Adriano continua preso aguardando julgamento. A Justiça já aceitou as denúncias feitas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), que aponta os abusos como premeditados e recorrentes.

Crimes denunciados

O acusado responde por dois processos relacionados a crimes sexuais contra passageiras. Em um dos casos, ocorrido em maio de 2022, ele teria abordado uma mulher que solicitou corrida por aplicativo. Durante o trajeto, após usar entorpecentes, o motorista obrigou a vítima a praticar ato libidinoso. O crime foi classificado como importunação sexual, conforme o artigo 215-A do Código Penal, por ter ocorrido ao menos quatro vezes.

No segundo processo, Adriano foi denunciado por estupro. O ataque ocorreu na madrugada de 29 de maio de 2022, quando ele teria desviado o trajeto da corrida e ameaçado a vítima em um local isolado, exigindo que ela o tocasse sob ameaça de levá-la a um matagal.

Segundo os relatos das vítimas e as investigações da Polícia Civil, o suspeito utilizava sempre o mesmo modus operandi: escolhia mulheres sozinhas, alterava o trajeto para locais escuros e, sob uso de drogas, cometia os abusos. As corridas, em todos os casos, não foram cobradas.

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