Toni Vieira, Amarildo de Carvalho e Poliesportiva, desencontro de informações continuam

Nem mesmo o leilão da Poliesportiva, uma área de 50 mil metros quadrados, realizado na semana passada, está servindo para acabar com o imbróglio quanto às dívidas trabalhistas contra o Operário. Na verdade, o que existe é um choque de informações contraditórias indo umas contas as outras.

Operário
O presidente do Clube, Toni Vieira, garantiu ainda hoje que pretende recorrer da decisão judicial que culminou com venda, através de leilão, do único imóvel que o clube alvinegro tinha. Conforme as informações prestadas por ele, o departamento jurídico do clube, através do advogado Rafael Santos, entrou comum embargo de arrematação contra a decisão e está aguardando a nova decisão judicial. “Não vou deixar parado. Vou até Brasília, até a última estância para rever o patrimônio”, disse o dirigente.

Segundo ele, a avaliação feita no patrimônio, foi de R$ 1,8 mil e o restante da dívida com o ex-jogador Amarildo Carvalho, era de R$ 15 mil, o que não dá nem 1% do valor do bem vendido através de leilão no dia 24 passado.

Toni Vieira disse que um outro detalhe ainda pode favorecer a retomada do patrimônio pelo clube, uma vez que nem o clube, na pessoa dele, ou o advogado, foram intimado a comparecer ao leilão.

“Ontem (domingo) falei com o Amarildo (Carvalho, o reclamante) no facebok, e ele me garantiu que não tinha conhecimento de nenhum dinheiro em sua conta e me garantiu que desconheceu o recebimento e se ele soubesse desse dinheiro, (confiscado na CEF, do valor destinado aos clubes, da Time mania)”, nem recorreria dos R$ 15 mil, pois a sua intenção não era essa de brigar”, disse Toni.

Amarildo

Agora há pouco, o ex-jogador e agora técnico de futebol, Amarildo de Carvalho concedeu uma entrevista ao Capital News.com. br e nela, ele admitiu que isso (ação trabalhista), não devia chegar a esse ponto.

Segundo o ex-jogador, a ação vem se arrastando há 15 anos e no deferimento do magistrado, o mesmo sentenciou o pagamento no valor de R$ 93 mil, já computando os juros e as correções.

Amarildo confirmou a conversa com Toni Vieira, presidente do Operário, ontem à tarde através da rede social da internet, com o presidente do clube Toni Vieira

Quanto à quantia depositada em sua conta, de aproximadamente 73 mil, Carvalho adiantou que na decisão do juiz, o mesmo indeferiu, pelo fato de ter achado era pouco, e que a mesma não era suficiente.

“Agora tem um detalhe, não fui apenas eu quem entrei na justiça (do trabalho). Foi um monte de gente”, revelou o ex-jogador.

“Quanto a esse dinheiro que ele (Toni) fala que está na minha conta, nenhum eu, nem o meu advogado (Ozair Kerr) estamos sabendo disso”, afirmou. Interrogado quanto à possibilidade de retirar a ação trabalhista contra o clube, Carvalho descartou de imediato e afirmou que “lá (clube) ninguém manda nada. Se não pagar, vou recorrer. Ninguém mandou falar nada pra mim (sic) e o meu advogado”, disse o ex-jogador.