Na abertura do Supremo hoje, após o recesso, o ministro Alexandre de Moraes discursou, sem citar nomes, sobre os ataques de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e de aliados do clã, incitando o governo dos Estados Unidos, comandado por Donald Trump, a tomar atitudes contra o Brasil e contra ele e outros ministros da Corte, com o objetivo de prejudicar a economia do Brasil e desestabilizar seus poderes. “Temos visto recentemente as ações de diversos brasileiros que estão sendo ou processados pela PGR ou investigados pela PF. Estamos vendo diversas condutas dolosas e conscientes de uma organização criminosa que age de maneira covarde e traiçoeira, com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do STF ao crivo de autoridade estrangeira”.
Moraes classificou os ataques como "ações covardes", "atitude costumeiramente afeita a milicianos do submundo do crime”, movidas por "pseudopatriotas que não tiveram coragem de permanecer no país". E frisou: "as instituições brasileiras são fortes e sólidas", e seus integrantes "foram forjados no mais puro espírito democrático". O ministro também avisou aos que tentam intimidar o Supremo prejudicando o país: "As ações prosseguirão. O rito processual do STF não se adiantará, não se atrasará. O rito processual do STF irá ignorar as sanções praticadas. Esse relator vai ignorar as sanções que lhe foram aplicadas e continuar trabalhando, como vem fazendo, no plenário, na Primeira Turma, sempre de forma colegiada".
Veja trecho do discurso em vídeo reproduzido no X pela BBC Brasil.
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