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Economia Quarta-feira, 20 de Novembro de 2019, 15:09 - A | A

Quarta-feira, 20 de Novembro de 2019, 15h:09 - A | A

Salariado

MS registra queda no número de desempregados

Com o segundo menor número de desocupado do País

Laryssa Maier
Capital News

Anderson Ramos / Capital News

Feriado Abre e Fecha

Segundo os dados do IBGE, Mato Grosso do Sul conta com 1,3 milhões de ocupados e o número de desocupados caiu, passando de 120 mil para 108 mil

Nesta terça-feira (19 ) foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) uma pesquisa realizada PNAD Contínua (Pesquisa Nacional de Domicílios Contínua)  onde mostra que Mato Grosso do Sul tem a segunda menor taxa de desocupação do país. As menores taxas estão em Santa Catarina (5,8%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Mato Grosso (8,0%).

 

“Segundo os dados do IBGE, Mato Grosso do Sul conta com 1,3 milhões de ocupados e o número de desocupados caiu, passando de 120 mil para 108 mil, em relação ao segundo trimestre de 2019. Essa melhora ocorreu com as contratações de 10 mil novos empregados no Comércio e 11 mil novos empregados em Outros serviços”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).

 

Segundo assessoria a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio, Daniela Dias, destaca que o resultado já era esperado, uma vez que os indicadores deste ano estão melhores na comparação ao ano passado, e até mesmo ao inicio da instabilidade econômica que é datada a partir do segundo semestre de 2014. Para ela apesar de ainda existir uma alta taxa de desemprego, o Estado tem tido recuperações bastante expressivas, principalmente para o segmento de bens e serviços. “É justamente no momento de instabilidade econômica que há geração de mais serviços por que parece que criatividade se aflora um pouco mais, e aumenta a abertura de MEIs como uma alternativa de renda”, explica.

 

De acordo com a economista, mais de 70% das empresas no Estado pertence a esse segmento. “Mais de 70% dos empregos também são pertencentes  a esse segmento e mais de 50% do PIB também é de responsabilidade do comércio, de bens, serviços e turismo. Então, diante desses dados existe a percepção de que trata-se de um setor, de um segmento, que precisa ter uma recuperação um pouco mais rápida e um pouco mais intensa”, afirma. 

 

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