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Economia Quinta-feira, 08 de Maio de 2008, 14:42 - A | A

Quinta-feira, 08 de Maio de 2008, 14h:42 - A | A

Governo está \'altamente preocupado\' com preços dos alimentos, diz Stephanes

Da Redação (AR)

O governo federal está "altamente preocupado" com os aumentos nos preços dos alimentos, segundo informou nesta quinta-feira (8) o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, antes de cerimônia no Palácio do Planalto.

"Claro que o governo está altamente preocupado com isso [preços dos alimentos]. E já tivemos várias reuniões com o ministro da Fazenda para ver como o Brasil pode contribuir positivamente para que não tenha aumento", disse ele a jornalistas.

Preços

O ministro da Agricultura avalia que o "grande impacto" de aumento dos preços dos alimentos no mercado interno já teria acontecido.

"O que estamos prevendo, de acordo com as informações do quadro mundial, neste momento, e isso pode ser alterado, é de que o grande impacto que tínhamos que ter no aumento do preço já se deu neste ano. Dificilmante teremos novos impactos neste ano, e talvez [tenhamos] um pequeno impacto no próximo ano. Daqui a dois ou três anos, o impacto ainda está por vir", disse o ministro.

Nesta quarta-feira (7), o presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, avaliou, no México, que os preços dos alimentos deverão se manter em alta até 2015 devido à crescente demanda dos países em desenvolvimento. Para o presidente do Bird, uma saída é que "haja uma resposta da oferta para baixar os preços".

Demanda mundial

O ministro lembrou que os preços dos alimentos dentro do país estão ligados à procura mundial pelos produtos. Com a demanda em alta, tendem a subir os preços também no Brasil, uma vez que os grãos possuem cotação internacional.

"A questão dos preços dos alimentos está se formando a nível da demanda mundial. O Brasil está contribuindo para diminuir esse grande impacto da demanda mundial [por meio do aumento da produção]", afirmou Stephanes.


Produtos sensíveis

Segundo o ministro, o governo já escolheu produtos internos mais sensíveis à elevação de preços para buscar aumento da produção. São eles: feijão, arroz, trigo e o milho - que participa da cadeia de produção de carne e outros alimentos.

Mais cedo, nesta quinta-feira, Stephanes revelou que a idéia é estimular a produção destes produtos por meio de linhas de crédito e garantia de preço mínimo para o período de comercialização, além de seguro rural.   (Fonte: G1)

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