O desaquecimento da economia e os impactos da crise financeira global no setor produtivo de Mato Grosso do Sul serão discutidos e avaliados na primeira reunião do ano do Comitê de Monitoramento da Crise, criado pela Fiems – Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul – e Sebrae/MS – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado – com participação das entidades produtivas da indústria, comércio, serviços, agricultura, além de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, marcada para o próximo dia 22, às 15 horas na Casa da Indústria na Avenida Afonso Pena, 1206, no centro de Campo Grande.
Na pauta do encontro está à definição das estratégias de atuação do Comitê para este ano diante dos impactos da desaceleração evidenciados pelos indicadores da atividade industrial, tanto a nível nacional quanto estadual. Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, que também é o coordenador do CMC, Mato Grosso do Sul já começa a sentir queda no dinamismo econômico com a redução da demanda e conseqüente recuo nos planos empresariais para 2009, por isso é imprescindível que o Comitê retome suas reuniões para manter o setor produtivo unido e informado sobre a variação dos índices.
Durante o encontro também serão retomados os pontos discutidos com o Governo do Estado na agenda positiva da Indústria. “Em reunião no início de dezembro com o governador André Puccinelli, entregamos uma pauta de reivindicações composta de 15 ítens, e da qual já foram atendidas algumas das propostas. Nossa intenção agora é consolidar esta Agenda”, revelou Longen ao relembrar a antecipação do pagamento do 13° salário dos 60 mil servidores estaduais, injetando cerca de R$ 189 milhões na economia estadual.
Também em dezembro do ano passado o governador André Puccinelli autorizou, por seis meses, a ampliação de dez dias nos prazos estabelecidos no calendário fiscal para o recolhimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Á época, o governador revelou que a intenção com a medida é aumentar o fluxo de caixa das empresas, sendo que a decisão atinge 99% dos contribuintes, excluindo apenas a Petrobras, as empresas de telecomunicações e as concessionárias de energia elétrica. (Fiems)