A Suzano registrou um novo recorde de receita líquida no primeiro trimestre de 2025, alcançando R$ 11,6 bilhões em vendas, uma alta de 22% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi puxado pelo câmbio favorável às exportações, pela operação da nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo e pela recente aquisição de unidades nos Estados Unidos.
As vendas totais somaram mais de 3 milhões de toneladas, com 2,7 milhões de toneladas de celulose e 390 mil de papéis, crescimento de 12%, 10% e 25%, respectivamente. Apesar das paradas para manutenção em várias unidades, incluindo Três Lagoas (MS) e Aracruz (ES), o desempenho geral se manteve acima das expectativas.
O EBITDA ajustado foi de R$ 4,9 bilhões, com geração de caixa operacional de R$ 2,6 bilhões, altas de 7% e 5% frente ao primeiro trimestre de 2024. O lucro líquido foi de R$ 6,3 bilhões, impulsionado pela variação cambial e operações de hedge sobre a dívida em moeda estrangeira.
“Nosso time entregou mais um trimestre de forte performance, com todos os nossos principais indicadores dentro do planejado”, afirmou o presidente da Suzano, Beto Abreu. Segundo ele, “estamos intensificando o foco em aumentar nossa competitividade e nossa resiliência”.
A relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado ficou em 3 vezes no trimestre. A companhia investiu R$ 3,6 bilhões em ativos e destinou R$ 2,2 bilhões ao pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas.