O custo da cesta básica em Campo Grande subiu para R$ 793,02 em junho, aumento de 0,46% em relação a maio. A capital sul-mato-grossense tem a quinta cesta mais cara entre as capitais brasileiras. Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), que também apontou variação acumulada de 2,94% no semestre e de 5,89% nos últimos 12 meses.
Entre os itens com maior alta, o destaque foi o tomate, com 6,54% de aumento no mês. O café subiu 3,32% e acumula alta expressiva de 113,14% em um ano. O feijão carioquinha ficou 1,18% mais caro, enquanto o leite teve alta de 0,34% e o açúcar cristal, de 1,75%. Por outro lado, houve queda no preço do arroz (-4,68%), manteiga (-3,01%), batata (-0,88%), carne bovina (-0,34%) e óleo de soja (-1,17%).
Para uma família de quatro pessoas, o valor da cesta básica familiar chegou a R$ 2.379,06. Já para um trabalhador individual, o comprometimento com a cesta básica representou 56,48% do salário mínimo líquido, considerando o desconto da Previdência. A jornada necessária para adquirir os itens foi de 114 horas e 56 minutos, 31 minutos a mais que em maio.
Apesar da alta em junho, a comparação com o mesmo mês do ano passado mostra uma leve melhora: a jornada de trabalho para compra da cesta caiu 1 hora e 45 minutos. O Dieese reforça que a variação de preços afeta diretamente o poder de compra e o orçamento das famílias em Campo Grande.
