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Agronegócio Quarta-feira, 23 de Julho de 2025, 08:44 - A | A

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Cotação

Preços do feijão seguem em alta, puxados pelo carioca de qualidade

Escassez no mercado sustenta valor, apesar da oferta recorde no Paraná na safra total

Elaine Oliveira
Capital News

Os preços do feijão continuam a oscilar, mas predominam as altas, especialmente para o feijão carioca de melhor qualidade, conforme apontam pesquisas do Cepea. A valorização ocorre diante da escassez do produto no mercado nacional.

No campo, a colheita da segunda safra do Paraná foi encerrada com uma queda expressiva de 23%, totalizando 526,6 mil toneladas, segundo estimativas do Deral/Seab do dia 17. No entanto, o forte crescimento da produção da primeira safra, que avançou 102% para 338 mil toneladas, compensou essa redução, resultando em uma oferta total estadual de aproximadamente 865 mil toneladas — volume recorde e 2% superior ao de 2024. A produção da terceira safra é considerada inexpressiva.

Com essa produção, o Paraná mantém a liderança como maior produtor nacional de feijão.

No cenário nacional, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a produção total de feijão em 3,16 milhões de toneladas, queda de 1,3% em relação à safra anterior.

Por tipo, a estimativa para o feijão preto é de uma colheita de 789,1 mil toneladas, alta de 10,8% frente à temporada 2023/24. Para o feijão caupi, a oferta prevista é de 648,1 mil toneladas, mantendo-se estável em relação à safra anterior. Já o feijão cores tem uma previsão de produção de 1,72 milhão de toneladas, representando uma queda de 6,6% na comparação anual.

O mercado segue atento à oferta e demanda que influenciam diretamente os preços, com destaque para o feijão carioca, que segue sustentando as cotações em alta.

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