Ministério da Agricultura

Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores o mercado da Suinocultura no MS e no Brasil
Levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) revelam que, apesar da queda nos preços dos produtos suinícolas na última semana de fevereiro, entre os dias 24 e 28, o preço médio da carne suína continuou a aumentar. A redução foi causada pela menor demanda, mas não impediu a alta nos valores.
Na Grande São Paulo, o preço da carne suína no atacado teve uma valorização superior à do frango. Em contraste, a carcaça bovina apresentou uma desvalorização no mesmo período. O Cepea informou que a média da carcaça especial suína subiu 10,8% em relação a janeiro, atingindo R$13,20/kg.
Mesmo com a redução de preços na última semana de fevereiro, o aumento no valor médio da carne suína foi mantido. A queda na demanda foi temporária e não impediu a continuidade da alta no preço da proteína suína.
O Cepea destaca que o aumento nos preços da carne suína reflete a dinâmica de mercado, com o impacto da menor demanda não sendo suficiente para reverter a tendência de alta dos preços médios observados durante o mês de fevereiro.
Cotações nesta semana no MS
A semana registrou preços mais baixos tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes de carne suína do atacado. Segundo o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, os frigoríficos estão adotando postura retraída nas negociações envolvendo o vivo, avaliando a situação da carne suína, que não encontra espaço para reações no atacado. No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande caiu de R$ 8,60 para R$ 8,10 e, na integração, seguiu em R$ 6,60.
Maia apontou ainda que o milho voltou apresentar preços fortes, com quadro de restrição de oferta e produtores retraídos na fixação. “A entrada de salários na economia e preços elevados de produtos concorrentes são fatores que podem ajudar o consumo na ponta final no curto prazo”, finalizou o analista.