As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 14,29 bilhões em agosto de 2025, registrando alta de 1,5% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado se deve ao aumento de 5,1% no volume embarcado, que compensou a queda de 3,4% nos preços médios internacionais.
Entre os produtos que mais contribuíram para o crescimento estão:
Soja em grãos: 9,3 milhões de toneladas (+16,2%), gerando US$ 3,88 bilhões (+11%)
Carne bovina in natura: 268 mil toneladas (+23,5%), movimentando US$ 1,5 bilhão (+56%)
Milho: 6,8 milhões de toneladas (+12,9%), com receitas de US$ 1,36 bilhão (+17%)
Outros produtos registraram desempenho histórico, destacando-se: sebo bovino (64,7 mil t, +36,4% em receita), sementes de oleaginosas (68,5 mil t, +16,5% em receita), feijões (58,4 mil t, +27,5% em receita), rações para animais domésticos (US$ 35,9 milhões, +22,6%) e óleo de amendoim, com crescimento de 358% no volume e 573% na receita, alcançando US$ 20 milhões.
Expansão geográfica
A China manteve-se como principal destino, com compras de US$ 5,12 bilhões (+32,9%), representando 35,8% da pauta exportadora do setor. A União Europeia foi o segundo maior comprador, com US$ 1,9 bilhão.
Mercados em expansão incluem:
México: US$ 339 milhões (+91,9%), liderado por carnes
Egito: US$ 342 milhões (+14%), impulsionado pelo milho
Países asiáticos, como Índia (+37,3%) e Tailândia (+9,5%) também apresentaram crescimento relevante
A estratégia de abertura e diversificação de mercados, conduzida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, resultou na habilitação de 22 novos mercados em agosto de 2025, elevando o total de destinos de 58 para 72 no último ano, com apoio de 55 missões internacionais de negociação e promoção comercial.