Levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) apontou que, pela primeira vez em anos, a participação do óleo de soja na margem de lucro da indústria de esmagamento praticamente se igualou à do farelo.
Na semana passada, o óleo respondeu por 49% da margem, enquanto o farelo ficou com 51%. Para comparação, em 2023, a média foi de 62,2% para o farelo e apenas 37,8% para o óleo. Os cálculos consideram os preços da soja em grão, do óleo e do farelo no estado de São Paulo.
Pesquisadores destacam que a mudança no equilíbrio é resultado do avanço da demanda pelo óleo brasileiro, especialmente para atender o setor de biodiesel, que vem ampliando sua participação no consumo interno e nas exportações.