O Chile tem se consolidado como um dos principais destinos da carne suína brasileira em 2024. Dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que os embarques ao país vizinho saltaram de 7,7 mil toneladas em janeiro para 13,3 mil toneladas em agosto. O pico ocorreu em julho, quando 14,5 mil toneladas foram enviadas, o dobro do volume registrado no início do ano.
Com esse desempenho, o Chile ocupou em julho e agosto a segunda posição entre os maiores importadores da proteína nacional, ultrapassando a China. Desde fevereiro, as Filipinas seguem na liderança como principal mercado da carne suína do Brasil.
De acordo com o Cepea, a ampliação das vendas ao Chile está diretamente ligada ao reconhecimento, em abril e oficializado em julho, do Paraná como estado livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. O Paraná é o segundo maior produtor de carne suína do país e, com a certificação, ampliou sua capacidade de acesso a mercados mais exigentes.