O impasse que causou a paralisação na rodoviária de Campo Grande chegou ao fim após cerca de uma hora de negociações nesta quinta-feira (14). O acordo foi firmado entre o Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário da Capital, a Agereg (Agência Municipal de Regulação) e a Guarda Civil Metropolitana.
“Eles se comprometeram a partir de hoje a manter dois guardas 24 horas na rodoviária”, afirmou Wilian da Silva, presidente do sindicato. “Vai ser redigida uma ata para assinarmos”, completou.
A paralisação foi motivada por falta de segurança no local. No dia 12 de agosto, um passageiro quebrou o vidro de um guichê ao exigir reembolso, o que acendeu o alerta sobre a situação. A movimentação afetou o embarque de passageiros e interrompeu os serviços temporariamente.
Hamilton Fernandes, diretor da Agereg, afirma que o episódio foi isolado. “Nos últimos três anos, houve apenas dois casos como esse. A Guarda Municipal já atua aqui, inclusive com uma base no terminal”, destacou. Ele acrescentou que o órgão segue fiscalizando o cumprimento do contrato de concessão.
O Sindicato das Empresas de Transportes também se manifestou, criticando a presença de transportadores clandestinos. “Esses operadores irregulares colocam os passageiros em risco, além de promoverem concorrência desleal”, destacou a nota oficial.
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