Foram 11 anos de distância, dor e sofrimento, mas também de esperança para Elizete e seu filho Enzo, de 13 anos, que finalmente puderam se reencontrar nesta semana em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul.
O menino, que viveu maus-tratos e foi abandonado em janeiro deste ano, foi acolhido em uma casa de proteção na cidade. A equipe da instituição iniciou uma busca incansável para localizar a mãe, o que aconteceu em abril, quando mãe e filho passaram a se comunicar por videochamada enquanto aguardavam decisão judicial para o reencontro.
A Justiça concedeu guarda provisória a Elizete e uma medida protetiva contra o pai, permitindo a reconstrução do vínculo materno e o recomeço da vida em família.
“Meu filho foi levado quando tinha dois anos, mas nunca deixei de acreditar que estaríamos juntos novamente”, disse Elizete emocionada após o abraço com Enzo.
O reencontro foi possibilitado graças ao empenho da coordenadora Tânia Jacques da Cruz e da psicóloga Thaís Nantes Zacarias, “anjos da guarda” que não mediram esforços para reconstituir esta família.
A juíza responsável, Thielly Dias de Alencar Pitthan, ressaltou que “nenhuma criança merece ser privada do contato materno ou paterno quando saudável” e destacou a importância da parentalidade responsável.
A assistente social Samia Mahmoud também celebrou o momento como a concretização do papel do Judiciário em transformar vidas.
Com o apoio da rede de acolhimento e da Justiça, Elizete e Enzo terão a oportunidade de viver o amor e o cotidiano que foram interrompidos por mais de uma década, agora com a esperança renovada e a família finalmente reunida.
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