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Marco Eusébio Segunda-feira, 03 de Outubro de 2016, 17:47 - A | A

Segunda-feira, 03 de Outubro de 2016, 17h:47 - A | A

Entrelinhas da Notícia

Na eleição que marcou queda do PT, Cabo Almi sai mais forte reelegendo vereador

Da coluna Entrelinhas da Notícia

Por Marco Eusébio
Artigo de responsabilidade do autor

Gustavo Henrique/Divulgação

Coluna Marco Eusébio

Cabo Almi e seu ex-assessor Ayrton, reeleito vereador

Na eleição de prefeitos e vereadores de domingo que marcou uma rejeição generalizada ao PT Brasil afora, Cabo Almi se consolida como forte liderança do partido em Campo Grande, embora tenha sido sempre ficado à margem da cúpula regional da sigla. Além de Ben Hur e Pedro Kemp, Almi foi um dos três petistas locais que, de vereador, conseguiu se eleger para a Assembleia. Fiel à sua base periferia, continua morando no Jardim Macapá (vizinho à Cohab na saída para SP). E, como deputado, foi o único a eleger seu vereador. Trata-se do seu ex-assessor Ayrton de Araújo, que mora no Jardim das Perdizes, bairro vizinho ao de Almi, reeleito no domingo. Por sinal, ele foi o único vereador eleito neste ano pelo PT na Capital, num pleito em que até nomes tidos como bem cotados pelo partido, como o sobrinho do ex-governador e deputado federal Zeca, Marcelo Heitor; o marido da ex-vereadora Thais, Allison Lopes; e o Professor Francisco, apoiado pelo deputado Kemp, ficaram longe de conquistar uma das cobiçadas cadeiras na Câmara. A próposito, nenhum dos demais candidatos da coligação obteve votação suficiente para ficar como suplente na aliança do PT com o PCdoB.

 

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Reeleito na aliança PT-PCdoB, vereador Ayrton fica sem suplente em Campo Grande

Izaias Medeiros/Câmara de CG

Coluna Marco Eusébio

Ayrton, reeleito pelo PT, fica sem suplente

A propósito, apesar do fortalecimento do deputado Cabo Almi que conseguiu reeleger seu ex-assessor Ayrton de Araújo vereador (leia a nota acima), a aliança do PT e PCdoB não vai ter suplente na Câmara de Campo Grande. É que, pela nova regra, para ficar na suplência e poder assumir a cadeira no caso de afastamento do titular, o candidato tem de obter, no mínimo 10% do coeficiente eleitoral, que neste ano foi de 14.417 votos, o que significa 1.441 votos, 57 a mais do que os 1.384 obtidos pelo Professor Francisco (PT), o mais votado dentre os demais candidatos da coligação. Assim, conforme a nova regra, se Ayrton (PT) deixar a cadeira, a Justiça Eleitoral fará um novo cálculo, e as duas vagas (incluindo a suplência) será transferida para outro partido ou coligação cujos candidatos cumpram o requisito.

 

 

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Nascido em Santo André (SP) e radicado em Campo Grande (MS) desde a adolescência, Marco Eusébio é um dos mais experientes jornalistas de Mato Grosso do Sul. Com um estilo refinado e marcante de escrever, ficou conhecido como autor de uma das mais lidas colunas divulgadas em sites de notícias do estado. Agora em formato “in blog” amplia a comunicação com seus leitores através deste Portal www.marcoeusebio.com.br ativado no dia 29/2/2009.

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