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Política Terça-feira, 12 de Janeiro de 2010, 08:05 - A | A

Terça-feira, 12 de Janeiro de 2010, 08h:05 - A | A

PTB continua sem definir aliança em 2010 e pode lançar candidatura própria ao governo do Estado

Marcelo Eduardo - Capital News

O PTB continua sem definição quanto ao futuro político nessas eleições. Conforme o presidente regional da legenda, Ivan Louzada, o mais provável é montar candidatura própria para disputar o governo do Estado. O nome seria Zelito Ribeiro (empresário de Aqquidauna), sondado pelo PT para ser vice na chapa com o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca.

“O PTB, como não tem candidatura própria à Presidência da República, tem uma maior flexibilidade nos Estados”, explica Ivan Louzada, em entrevista concedida na manhã desta terça (12), ao programa Tribuna Livre, da FM Capital.

Até no PTB nacional existe dúvida quanto às eleições, diz Louzada. “Tem uns companheiros que pensam que o melhor para o PTB é ficar com o José Serra, outros com Dilma, outros com a Marina.”
Segundo Louzada, que esteve em Brasília (DF) há alguns dias, a Executiva Nacional do Partido quer que lancem candidatos a prefeito, vereador e vice-prefeito em 2012 para crescer e ter candidato próprio à eleição para Presidência no futuro.

Louzada disse que esteve semana passada em Aaquidauana, Sidrolândia, Dourados, Ponta Porã e Paraíso das Águas parar definir junto com a base qual é o caminho do PTB em 2010. “Para ver se é candidatura própria, se é coligação com A, com B, ou com C”, disse.

“Quem vai decidir o melhor caminho para PTB não é Ivan Louzada é o militante do PTB”, enfatizou.

Indagado se as eleições fossem hoje, qual seria o caminho do PTB, Louzada disse que é a candidatura própria.

Porém, numa eventual candidatura própria, Louzada disse estar ciente de que o partido não está “totalmente preparado como está o PMDB, que tem o governo do Estado, a Assembleia”. “Nós temos vontade de trabalhar, respeitando o eleitor. Com o PV e PCdoB, vamos caminhar juntos”, completou.

Sobre Zelito ser vice de Zeca do PT, Louzada diz: “Estamos conversando com toda classe política. Em política você não pode fechar as portas. Eu não tive rejeição a nenhuma sigla partidária.”

Quanto ao limite do prazo para decidir quem apoiar ou se é melhor candidatura própria, Louzada diz que “as eleições são o limite”.

“Não vou tomar decisão isolada, vou ouvir a base. Tomar decisão em conjunto com todos os companheiros. Tem companheiro que quer candidatura própria, tem companheiro que quer ficar com o André, tem companheiro que quer ficar com o Zeca, tem companheiro que quer ficar com a Marisa”, termina Louzada.

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
 

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