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Cotidiano Terça-feira, 03 de Março de 2009, 16:47 - A | A

Terça-feira, 03 de Março de 2009, 16h:47 - A | A

MPE divulga nota lamentando crime envolvendo procurador

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Ministério Público do Estado (MPE) de Mato Grosso do Sul divulgou nota nesta tarde, onde lamenta “os fatos ocorridos envolvendo o nome da família Zeolla”, em relação à morte de Cláudio Zeolla, de 23 anos. O rapaz foi baleado na manhã de hoje, na rua Bahia em Campo Grande e morreu às 11h45, na Santa Casa, onde foi internado.

O tio do rapaz e também procurador de Justiça, Carlos Alberto Zeolla, de 44 anos, está sendo acusado de ser autor do crime. Ele é procurador criminal e membro do Conselho Superior do Ministério Público. O acusado foi à delegacia para presta esclarecimentos e está acompanhado de um procurador designado pelo Ministério Publico Estadual. Segundo o procurador geral, Carlos Alberto negou a autoria do crime.

Cláudio estava indo para a academia de bicicleta quando foi atingido na nuca. Carlos Alberto teria passado de carro no local acompanhado de um adolescente de 17 anos. Ainda não se sabe o que motivou o crime.

Confira a nota na íntegra do MPE:

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por seu Procurador-Geral de Justiça Miguel Vieira da Silva, em virtude dos fatos envolvendo o nome da família Zeolla e de um de seus ilustres membros, o Procurador de Justiça Carlos Alberto Zeolla, manifesta de público a sua consternação pelo ocorrido.

Em defesa dos direitos e das garantias individuais, declara que sempre acreditou e acredita na imparcialidade das demais Instituições, sobretudo na da Polícia Civil que está à frente dos trabalhos exercendo o direito de apurar serenamente os fatos.

O Parquet Sul-Mato-Grossense, sendo uma Instituição responsável pela defesa dos cidadãos, na perspectiva dos direitos coletivos, e da fiscalização do cumprimento da lei, em causas em que haja interesse público, mais uma vez, em respeito aos direitos individuais, não emitirá nenhuma versão particular para evitar um pré-julgamento ante as evidências até agora superficiais, mas reafirma a crença no trabalho que está sendo desenvolvido pela Polícia Civil.

Campo Grande, MS - 03 de Março de 2008


 

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