A novela para ter estrutura necessária e garantir o recurso de R$ 280 milhões para o Mobilidade Urbana continua com desdobramentos rápidos, passando de rompimento a paz e amor de um dia para o outro. Neste momento, segundo declarações do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), a possibilidade de acordo é visível e caminha diferente do que foi dito na sexta-feira (26) pelo diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), Rudel Trindade.
Nesta segunda-feira (29), ao ser questionado se já tinha sido resolvido o problema e se o contrato seria rompido, o prefeito Nelson Trad disse que não era verdade, que está conversando com as empresas de ônibus e deve resolver o problema. A declaração do prefeito contraria o que foi dito por Rudel na sexta-feira (26), quando o mesmo confidenciou que caminhava para o rompimento da concessão dos serviços.
Na ocasião, Rudel explicou que o acordo com as empresas seria no que refere a processo em caso de rompimento e não no sentido de garantir o investimento exigido pelo Governo Federal. Entre as idas e vindas, no dia 12 de agosto Trad chegou a dizer que rasgou a proposta de aumento de tarifa e que as empresas teriam que dançar “frevo sem música”, considerando o rompimento do contrato. Dias depois, 20 de agosto, informou que as empresas tinham mudado de postura e estariam dispostos a conversar. Segundo Trad, a solução definitiva teria que ser encontrada ainda neste mês, para garantir os recursos.
Entre os projetos a serem implantados com o dinheiro estão a construção de três corredores de ônibus, Aero-Rancho-Shopping, Nova Bahia-Centro, e Guaicuris-Shopping, em um total de 64 quilômetros. Para isso, a Assetur terá que se adequar a normas do Ministério das Cidades, disponibilizando 20 ônibus articulados, cada veículo custa R$ 800 mil, além de outros quarenta coletivos comuns, com custo individual entre R$ 250 mil e R$ 300 mil.
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Foto: Deurico/Capital News
