O vazio sanitário da soja está em vigor em Mato Grosso do Sul desde 15 de junho e segue até 15 de setembro. Nesse período, é proibido manter plantas vivas de soja em todo o estado, seja em propriedades rurais, margens de rodovias ou áreas de domínio público. A medida é considerada fundamental para interromper o ciclo de pragas e doenças, especialmente a ferrugem asiática, que pode causar grandes prejuízos à agricultura.
A ferrugem, provocada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é uma das principais ameaças à sojicultura. O vazio sanitário ajuda a reduzir a sobrevivência do fungo ao eliminar plantas hospedeiras, como a soja voluntária. Com isso, há menor pressão de doenças na próxima safra, proteção econômica para o setor e mais sustentabilidade no cultivo.
Durante os 90 dias de vazio sanitário, os produtores devem:
1. Monitorar as áreas regularmente para identificar e eliminar plantas voluntárias (soja guaxa ou tiguera);
2. Erradicar todas as plantas vivas por meio de controle químico ou mecânico;
3. Evitar o plantio fora do calendário oficial, como safrinha ou cultivo não autorizado.
O descumprimento das regras pode resultar em multas e penalidades. A Iagro reforça que está intensificando a fiscalização e orienta os agricultores a seguir as normas para evitar prejuízos coletivos.
Dúvidas ou denúncias podem ser feitas diretamente nos canais oficiais da instituição.
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