O primeiro foco de ferrugem asiática da safra 2025/2026 em Mato Grosso do Sul foi confirmado pelo Consórcio Antiferrugem em uma lavoura comercial de soja em Sete Quedas. A suspeita havia sido registrada no fim de novembro. “A validação técnica confirmou a presença do fungo”, informou o consórcio.
A Terrana Consultoria identificou o problema já em estágio avançado e enviou amostras para análise, segundo dados da Aprosoja. A área, plantada na segunda quinzena de setembro, continua sob monitoramento. As condições de calor e alta umidade no sul do Estado favoreceram a evolução da doença.
Os primeiros sinais aparecem como pontos marrom-avermelhados na parte inferior das folhas e avançam para lesões escuras distribuídas pela planta. O fungo Phakopsora pachyrhizi reduz a fotossíntese, causa queda precoce das folhas e compromete a formação de grãos. “Em casos severos, a perda pode chegar a 90%”, alertam técnicos.
Para conter o avanço, é necessário adotar manejo integrado, que inclui rotação de culturas, uso de cultivares resistentes e cumprimento do vazio sanitário. “Esse período sem plantas vivas de soja interrompe o ciclo do fungo e diminui a pressão de esporos”, explicam especialistas.
Antes do caso confirmado em Mato Grosso do Sul, o painel do Consórcio Antiferrugem já registrava oito ocorrências no País, sendo seis no Paraná e uma em São Paulo. Na safra passada, MS contabilizou 12 focos e ficou entre os Estados com maior número de registros.
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