Diretores da Associação de Criadores de Aves de Mato Grosso do Sul (Avimasul) se reuniram com o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, para tratar das perspectivas de crescimento da avicultura no Estado e dos entraves que ainda limitam a expansão do setor. O encontro ocorreu na tarde de segunda-feira (1º).
Participaram a presidente da Avimasul, Francielle Corneli, o presidente da Câmara Setorial de Aves de Corte, Adroaldo Hoffmann, além de diretores e criadores de Dourados, Caarapó e Glória de Dourados. Também esteve presente o gestor do Projeto Frango Vida, Rubens Flávio. Representantes da Energisa foram convidados para discutir as principais dificuldades enfrentadas pelos produtores.
O tema central da reunião foi a instabilidade no fornecimento de energia e o alto custo do insumo. Diante disso, foi apresentado um projeto de instalação de placas fotovoltaicas para abastecer granjas com energia elétrica. “Fomos prontamente atendidos pelos dois diretores da Energisa, que se colocaram à disposição para atender demandas de falta de energia ou necessidade de reparos na rede de distribuição daquela região de Caarapó, e também esclarecer quanto às novas normativas da Aneel para instalação de usinas fotovoltaicas”, afirmou Beretta.
Outro ponto de destaque foi o projeto de expansão do frigorífico de aves da JBS em Caarapó, que deve elevar sua capacidade de abate de 20 mil para 80 mil frangos por dia. O avanço exigirá maior capacidade produtiva nas granjas e novos investimentos.
“Vamos alocar recursos do FCO para essa expansão, mas também há a necessidade de investimento e de um olhar atento da Energisa quanto a essa ampliação e à abertura de novos aviários”, ponderou o secretário executivo.
A expectativa é que, com os ajustes energéticos e a ampliação industrial, a avicultura de Mato Grosso do Sul ganhe novo impulso econômico e produtivo.
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