Algumas regiões produtoras estão tendo problemas com a falta de chuva, diminuindo a quantidade de produção, o que pode acarretar num preço elevado para o grão durante este ano.
A quebra de produção da soja na safra de 2014 também deve influenciar nesse cenário, uma vez que se registrar outra quebra acima do normal devido ao clima, vai afetar a intenção de plantio dos agricultores dos Estados Unidos. Uma quebra na safra brasileira da oleaginosa provocaria uma alta nos preços, levando boa parte dos produtores norte-americanos a semear mais soja na safra 2015/16, em detrimento do milho.
Segundo informações de analistas á Famasul, uma safra menor de milho nos Estados Unidos seria mais um motivo para os preços firmes do grão.
Um terceiro fator que ainda pode ser decisivo no preço do grão é câmbio. A alta da moeda norte-americana elimina parte dos custos da ineficiência logística, permitindo ao Brasil manter ativas as exportações do cereal, que já começaram aquecidas neste mês.
O Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo, e as regiões, centro-oeste, sul e sudeste são as responsáveis por maior parte da produção.
Em Mato Grosso do Sul a safrinha 2013/14 superou a expectativa de 7,4 milhões de toneladas e contabilizou 8,3 milhões de toneladas, aumentando em 12% a projeção inicial.
Os números foram divulgados pela Aprosoja/MS - Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul, baseados em 29 municípios do estado.