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Horta Comunitária Estação Verde

Terreno de subestação vira horta comunitária e fortalece sustentabilidade em Campo Grande

Projeto “Estação Verde” une moradores do Jardim Ouro Preto e gera renda, saúde e integração social

Elaine Oliveira
Capital News

Iniciada em outubro de 2023, a Horta Comunitária Estação Verde nasceu de uma parceria entre a Energisa Mato Grosso do Sul e a Associação de Moradores do Jardim Ouro Preto. O espaço, instalado em um terreno não energizado cedido pela empresa na Subestação Lageado, no bairro Jardim Ouro Preto, em Campo Grande, tem como objetivo promover a sustentabilidade, incentivar a agricultura urbana e gerar renda para a comunidade.

Atualmente, mais de 17 moradores cultivam, de forma coletiva, alimentos como alface, couve, cebolinha, abóbora, banana, mandioca e milho. Toda a produção é conduzida pela própria comunidade. Entre os participantes está o senhor Firmo, de 86 anos, que destaca: “O trabalho na horta é o melhor para idosos, pois, além da atividade física, proporciona alegria, satisfação e, acima de tudo, saúde”.

Divulgação/Energisa

Terreno de subestação vira horta comunitária e fortalece sustentabilidade em Campo Grande

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Parte dos alimentos colhidos é comercializada, e o valor arrecadado é reinvestido na própria horta e em ações sociais conduzidas pela associação. De acordo com Márcio do Carmo, presidente da Associação de Moradores do Jardim Ouro Preto, a entidade conta com mais de 360 moradores cadastrados e mantém mais de 150 projetos sociais. “Foi a ajuda que precisávamos, pois temos muitas despesas e nenhuma fonte de renda; com a horta, conseguimos manter nossas atividades. O envolvimento das famílias é essencial para o sucesso do projeto”, afirma.

Segundo Paulo Roberto dos Santos, diretor-presidente da Energisa MS, a ação está alinhada à estratégia de responsabilidade socioambiental da empresa. “A iniciativa busca fortalecer a organização comunitária e incentivar práticas sustentáveis de forma contínua e estruturada”, explica.

O projeto também conta com apoio da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Agraer, Semades (por meio do Sidagro) e do Ministério da Agricultura, que contribuem com maquinário, insumos e assistência técnica.

Com 71 participantes envolvidos na fase inicial, a Horta Estação Verde desponta como modelo de produção agroecológica urbana e pode ser replicada em outras regiões, promovendo o uso sustentável de áreas ociosas e fortalecendo a autonomia das comunidades.

Divulgação/Energisa

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Divulgação/Energisa

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