Deurico/Arquivo Capital News
Fatalidade no trânsito
Carros, motocicletas, ônibus e bicicletas, nas quais dividimos o mesmo espaço, para que o fluxo funcione de maneira adequada é necessário respeitar as leis de trânsito, certo? Mas será que isso acontece? As estatísticas mostram que não. De janeiro até junho de 2022 34 pessoas morreram nas ruas de Campo Grande, sendo os motociclistas as principais vítimas.
Nos últimos três anos, o número de vidas perdidas no trânsito pelo veículo de duas rodas é ainda maior, 114 pessoas morreram em acidentes na capital,17 até junho deste ano. Os dados são do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, e mostra que o perfil das vítimas fatais são jovens entre os 16 e 25 anos do sexo masculino.
Ainda segundo a Bptran entre os fatores causadores desses acidentes estão: a Desobediência sinalização, a falta de atenção, o uso de álcool, velocidade incompatível com a via, sendo a falta de atenção a principal delas nos três últimos anos.
Foto Cedida
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Quando se trata de acidentes com e sem vítima o número é assustador envolvendo os motociclistas. Até junho de 2021 foram registrados 352 acidentes com moto em Campo Grande, desses 292 com vítima, 55 sem vítima e 5 óbitos no local. Até o mês 6 do ano passado foram 309 com motociclistas, 43 a menos do que em 2021. Desses 248 com vítima, 58 sem vítima e 3 óbitos
Este ano, até junho já são 276 acidentes envolvendo motos nas ruas de Campo Grande, 217 com feridos e 53 sem vítima, 6 pessoas morreram, o dobro do ano passado. São imprudências que deixam marcas nas famílias para o resto da vida nas famílias, como da advogada Glauce de Oliveira Barros, de 63 anos, que é mãe do empresário e fisiculturista Cleulson Barros Amorim, de 37 anos, vítima fatal do trânsito.
Foto Cedida
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Em 2020 ele sofreu um acidente no cruzamento da Avenida Ceará com a Rua Abrão Júlio Rahe, no Bairro Santa Fé, ele chegou a ser socorrido, mas morreu na Santa Casa. A vítima trafegava pela Avenida Ceará em uma motocicleta sentido Avenida Mato Grosso, quando uma motorista de um veículo fez uma manobra errada, à esquerda, e acabou batendo na vítima que foi arremessada.
Eu lembro de cada momento
A mãe fala que fica a saudade, isso porque foi invertida a ordem natural das coisas. Ela fala que hoje faz tratamento contra a depressão e que a vida nunca mais foi a mesma. “Eu lembro de cada momento, fotografia, gesto”. desabafa.
A major da Bptran Gabriella Fernandes fala das ações de fiscalizações e conscientização que são realizadas nas ruas constantemente pelas equipes, mas pontua que mesmo assim as pessoas insistem em cometer infrações. Ela ressalta a importância do respeito às leis de trânsito, isso porque a lesão, em alguns casos, pode ser fatal. “No trânsito escolha a vida”, ressalta.
