A categoria de trabalhadores do transporte público da Capital pedem reajuste de 16%, enquanto o consórcio Guaicurus oferece a reposição inflacionária dos últimos 12 meses, de 6,46%.
Eles ameaçam entrar em greve e diante desta situação a comissão de transportes e Trânsito da Câmara Municipal realizaram na última terça (27), uma reunião para discutir o reajuste da tarifa.
Desde 22 de dezembro, motoristas alertam sobre a possibilidade de paralisação e ontem (27), aconteceu uma nova reunião com empresários.
“A Câmara não tem se furtado em discutir o transporte coletivo. Temos que debelar a possibilidade da greve. Não podemos deixar que serviços essenciais sejam paralisados. Temos 150 mil usuários que precisam do serviço para suas atividades cotidianas”, frisou o presidente da Comissão, vereador Coronel Alírio Villasanti.
Além da possibilidade de greve, o encontro na Câmara também discutiu o reajuste da tarifa, que passará a vigorar no dia 17 de janeiro de 2023. Segundo o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, o cálculo do valor será feito após selado o acordo sobre o reajuste dos trabalhadores.
“A tarifa pública, que a prefeita decreta, pode ser menor que a tarifa técnica, que é definida pela Agência de Regulação, mas o município deve subsidiar a diferença. Tenho muita esperança que vamos passar por essa turbulência com a compreensão dos trabalhadores, podendo aguardar até o início de janeiro”, disse.
Também participaram do encontro os vereadores Ronilço Guerreiro, Zé da Farmácia e João César Mattogrosso, além de representantes da Agereg (Agência Municipal de Regulação), Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e MPE (Ministério Público Estadual).