Divulgação/MPMS

Participaram da entrevista coletiva à imprensa o procurador-geral de Justiça, Paulo Cezar dos Passos; a atual coordenador do Gaec, Cristiane Mourão Leal Santos e o promotor e ex-chefe do grupo, Marcos Alex Vera de Oliveira
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) determinou o desmembramento do processo de 22 acusados, políticos e empresários, na Operação Coffee Break, que serão remetidos para a primeira instância.
Segundo o despacho do desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso, apenas o deputado estadual Paulo Siufi (PMDB), vereador à época, será julgado pelo TJMS.
A investigação, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público Estadual (MPE), apurou um suposto esquema de propina e compra de votos na Câmara Municipal que levaram à cassação do ex-prefeito Alcides Bernal (PP), em março de 2014.
Durante a operação, a Justiça determinou o afastamento do então prefeito Gilmar Olarte, à época correligionário de Bernal, e do então presidênte da câmara, vereador Mário César Fonseca (PMDB); nove vereadores também prestaram depoimentos na sede do Gaeco, no Parque dos Poderes.
Segundo o MPE, houve um conluio, entre políticos e empresários, para retirar Bernal do cargo, onde vereadores, em troca de dinheiro e cargos na Prefeitura, votaram a favor da cassação do pepista.
As investigações tiveram incíco a partir do compartilhamento de informações da Operação Lama Asfáltica , realizada pela Polícia Federal (PF), Controladoria-Geral da União (CGU), Receita Federal e Ministério Público Federal (MPF).