A partir de 2026, turistas poderão viver experiências imersivas em cinco comunidades indígenas de Nioaque, a 185 km de Campo Grande. O projeto de etnoturismo envolve quatro aldeias Terena — Cabeceira, Água Branca, Taboquinha e Brejão — além da Vila Atikum. A proposta busca valorizar a cultura local e gerar renda por meio do turismo de base comunitária.
As atividades oferecidas vão variar em cada território. Estão previstas trilhas, banhos de rio, gastronomia tradicional, pintura corporal, danças, visitas ao museu Terena e observação de aves. “O pessoal está muito engajado em oferecer atrativos diferenciados”, afirma Thiago Souza, professor de Língua Terena e liderança da Aldeia Cabeceira.
O planejamento é participativo e envolve diretamente os moradores das aldeias. Segundo Lorrany Godoy, analista técnica do Sebrae, os roteiros turísticos, associações locais e o Conselho Municipal de Turismo estão sendo estruturados. “A proposta é garantir que a comunidade tenha protagonismo em todas as etapas”, explica.
A aldeia Brejão já se destaca como referência em capacitação, com cursos voltados ao turismo, ecoturismo e primeiros socorros. O cacique Ademar da Silva comenta que os roteiros terão preços acessíveis e destaca a localização estratégica de Nioaque. “Estamos no caminho da Rota Bioceânica, e isso pode atrair muitos viajantes”, conclui.
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