As chamas continuam atingindo áreas turísticas de Bodoquena pelo terceiro dia consecutivo, no último domingo (14). O incêndio começou na sexta-feira (12) em uma propriedade no Vale do Paraíso e já se alastrou por pousadas, pela cachoeira Boca da Onça e regiões vizinhas. Moradores relatam preocupação com os impactos ambientais e estruturais.
A situação tem exigido reforços no combate. O Corpo de Bombeiros de Campo Grande enviou equipes do Departamento de Proteção Ambiental, mas o terreno íngreme dificulta a ação. “As viaturas não conseguem acessar o local, então utilizamos bombas costais e abafadores”, explicou o tenente Ronaldo Machado.
Por estar próxima da Serra da Bodoquena, a região também conta com o apoio de 20 brigadistas do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). “O foco agora é pequeno, mas está no topo do morro, o que dificulta o acesso”, afirmou o tenente. À noite, era possível ver o clarão do fogo na serra.
Rafael Ramalho, gerente do Refúgio Canaã, contou que o incêndio começou a cerca de 700 metros da propriedade. “O prejuízo financeiro não foi grande, mas o ambiental é muito alto. Muitos animais morreram”, lamentou. Ele relatou que contou com a ajuda de visitantes para proteger a casa e o mirante.
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