O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, negou na segunda-feira (30) que haja direcionamento político nas investigações da operação Castelo de Areia.
A operação apura suposto esquema de remessa ilegal de dinheiro da construtora Camargo Corrêa para o exterior por intermédio de doleiros que atuam no Brasil e em outros países. A PF também pôs a empreiteira sob suspeita de crime eleitoral com base em conversas entre executivos gravadas durante a investigação. Diversos partidos foram citados nas escutas telefônicas e de ambiente da investigação.
"Quero que digam onde é que está o direcionamento político do nosso trabalho, eu quero que alguém me aponte qualquer conotação de cunho político no pleito da Polícia Federal pelas medidas cautelares nessa investigação”, desafiou o delegado.
“Não tem conotação política nem nesse caso nem em outro. A polícia, quando se movimenta, causa desconforto. É da natureza da atuação de repressão do Estado causar desconforto. Os fatos acontecem, a polícia detecta. Ela não cria os fatos, ela relata o que vê. O juízo de valor é do juiz.”. (Com informações do G1)