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Política Segunda-feira, 26 de Março de 2012, 18:24 - A | A

Segunda-feira, 26 de Março de 2012, 18h:24 - A | A

Os partidos de oposição caminharam juntos, diz Vander

Da Redação.

Os processos eleitorais são apropriados e ricos em termos possibilidades de junções políticas e programáticas. Essas junções fazem parte da cultura brasileira, onde muitas críticas e soluções advêm desses momentos. Daí a riqueza do processo político. É nesse sentido que entendo que as oposições nas eleições de Campo Grande já estão unidas e coesas, pois todas as pré-candidaturas postas até o momento – Antônio João (PSD), Dagoberto Nogueira (PDT), Alcides Bernal (PP), a minha (PT) e até mesmo a do Reinaldo Azambuja (PSDB) – transitam e apontam para uma forma de administrara Capital de forma distinta da vigente. Essa é a união mais sólida e visível que podemos estar mostrando para a sociedade campo-grandense.

Essa união das oposições não se restringe somente a propostas diferentes para Campo Grande. Já se estrutura também numa nova forma de governar Mato Grosso do Sul, capitaneada pela pré-candidatura do senador Delcídio do Amaral, que traz em seu perfil e liderança um claro sinal de formas mais modernas, impessoais e democráticas de administrar.

Independentemente de quais ou quantas candidaturas estarão disputando a sucessão, os primeiros passos da nossa campanha têm na direção do debate com diversas forças oposicionistas na expectativa de abordar pontos comuns e de identificação programática. Antes de entrar na questão de chapas, de nomes e até de estratégias fechadas, questões que ainda precisam passar por ritos internos e convenções partidárias, o PT quer expor seu pensamento a todas as legendas que se interesses em discutir conosco o que pode nos identificar e até nos aproximar para ações comuns.

Naturalmente temos feito reuniões com dirigentes partidários e possíveis candidatos de outros partidos. E nessas reuniões o PT e eu temos defendido que o lançamento de vários candidatos tem mais vantagens do ponto de vista eleitoral, até porque, como mencionei. Já existe uma união programática por parte dos partidos de oposição. Brincando com as palavras, podemos dizer que é possível trabalhar unidos de forma separada. Por isso, é bom frisar que todas as interlocuções que estamos fazendo servem, fundamentalmente, para unificar nossos discursos.

O PT vai fazer uma campanha propositiva e que possa sintetizar as diferentes manifestações e os diferentes anseios da sociedade. A população cobra um novo olhar, um olhar inclusivo para questões de primeira necessidade como a saúde, o transporte coletivo, a justiça tributária, a humanização do trânsito e a sustentabilidade. De um lado, existem forças achando que tudo funciona bem, que a cidade não tem problemas. Mas, a exemplo do PT, há outras forças que ouvem da população o clamor por esse novo olhar. E essas forças estão, naturalmente, impelidas a discutir, juntas, o que pensam para atender a esse clamor. Não se trata de decidir nada, trata-se apenas de diálogo. E é assim que se faz política.

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