Deurico/Capital News e Valter Campanato/Agência Brasil
Delcídio do Amaral e José Carlos Bumlai
A denúncia pelo crime de obstrução da Operação Lava-Jato foi ratificada nesta quinta-feira (21) pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF). Estão entre os suspeitos estão o ex-senador de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral, o pecuarista sul-mato-grossense, José Carlos Bumlai e o seu filho, Maurício Bumlai.
De acordo com informações da Agência Brasil, em razão do segredo de justiça, os detalhes do aditamento da denúncia não foram divulgados.
Também são alvos das investigações o ex-presidente Lula; o ex-controlador do Banco BTG, André Esteves e o ex-chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira.
Todos são suspeitos de tentar impedir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, de assinar acordo de delação premiada com a força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato. O responsável por fazer a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Porém, no dia 24 de junho, o ministro Teori Zavascki remeteu o processo para a Justiça Federal em Brasília, por entender que a suposta tentativa de atrapalhar as investigações ocorreu na capital federal. Além disso, nenhum dos envolvidos tem foro privilegiado na Corte. A defesa dos investigados ainda não se manifestou sobre o caso (*Com informações da Agência Brasil).
