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Política Quinta-feira, 30 de Agosto de 2018, 15:51 - A | A

Quinta-feira, 30 de Agosto de 2018, 15h:51 - A | A

JUSTIÇA

MPF nega benefício a ex-servidor que entregou documento acusando Odilon

Apesar de recusar acordo Ministério Público diz que vai analisar denúncias contra o juiz aposentado

Leonardo Barbosa
Capital News

Arquivo/Reprodução

MPF nega benefício a ex-servidor que entregou documento acusando Odilon

Jedeão de Oliveira foi o braço direito de Odilon por quase 22 anos na justiça federal

 

O documento registrado em cartório pelo ex-servidor da 3ª Vara Federal de Campo Grande, que acusa o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), hoje candidato ao Governo do Estado, de negligências durante atividade magistrada, pedindo acordo de delação premiada, foi recusado pelo MPF (Ministério Público Federal) nesta quinta-feira (30).

 

Segundo informações do MPF, o ex-assessor procurou o órgão em julho deste ano com intenção de firmar o acordo para o processo que ele responde por falsidade ideológica e crimes contra a fé pública, quando era funcionário da justiça federal. “Após a análise das informações, o MPF concluiu que não havia elementos mínimos (provas) para início de tratativas para acordo de colaboração premiada e o advogado foi informado disso no mesmo mês. O advogado foi orientado a procurar o MPF caso o réu tivesse novos elementos a serem analisados, mas, até o momento, isso não ocorreu”, diz a decisão da procuradoria.

 

Jedeão é acusado de transferir indevidamente, R$ 53 mil de uma conta judicial para um réu que tinha direito ao mesmo valor, quando atuava na 3ª Vara Federal de Campo Grande.

 

Apesar da negativa para o acordo de delação, o MPF disse que vai analisar as denúncias feitas contra o juiz aposentado Odilon de Oliveira. “Embora não houvesse elementos para colaboração premiada, o MPF analisa a narrativa apresentada por Jedeão para verificar a viabilidade de início de investigação”.

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