Apesar da crise econômica mundial, a expectativa do Poder Executivo é que Campo Grande tenha uma receita total no valor de R$ R$ 1.648.440.980,00 para 2010. Este é o valor previsto na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que está em tramitação na Câmara Municipal e segue em análise pelos vereadores da Capital.
O valor é 3,8% maior que o Orçamento 2009, valorado em R$ 1.588.088.000,00.
A lei, que estabelece as diretrizes para aplicação da peça orçamentária, indica que no ano que vem, a Prefeitura de Campo Grande deve renunciar a cerca de R$ 8,7 milhões. Do total, 760 mil em impostos como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) serão renunciados em favor de empresas no comércio, indústria e prestadores de serviços.
A LDO prevê que a renúncia fiscal cresça nos próximos dois anos. Em 2011, a renúncia deve chegar a R$ 9,2 milhões e em 2012 R$ 9,7 milhões. A Prefeitura Municipal chegará a 2010 com uma dívida pública consolidada no valor de R$ 174,7 milhões, 0,81% menor do que neste ano que deve fechar em R$ 176,2 milhões.
A LDO e o PPA (Plano Plurianual) foram entregues ao presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Siufi (PMDB) pelo prefeito Nelsinho Trad (PMDB) no último dia 14 de abril. As propostas já foram encaminhados para a Comissão de Finanças e Orçamento que tem 35 dias para analisar as matérias e votá-las. Os vereadores têm prazo até o próximo dia 7 de maio para apresentar as emendas à LDO.
O relator do projeto é o presidente da comissão, vereador Mário César (PPS). A Câmara tem até julho para votar a LDO, do contrário estará impedida de entrar em recesso.