Divulgação/Assessoria
A desoneração da folha salarial das empresas é um tema que em breve será discutido no Senado
O balanço das atividades do Senado nesta semana, foi “extremamente positivo” segundo o líder do Governo, Delcídio do Amaral (PT). Após muita discussão as Medidas Provisórias 664, 665 e 668, que tratam do ajuste fiscal proposto pelo Executivo para reduzir os gastos públicos foram aprovadas.
De acordo com o senador, a coordenação política do vice-presidente da República, Michel Temer, do Ministro-Chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante, dos demais senadores e líderes dos partidos, foram importantes para a vitória do governo nas votações das MP’s. “Muita gente, no início da semana, achava que nós não teríamos condição de aprovar as três MP's e nós aprovamos. Foi um esforço de todos e levou à vitória do governo nas votações sobre temas difíceis, associados a um ajuste fiscal forte que o Brasil precisa fazer para voltar a crescer”, comentou.
Para a próxima semana, Delcídio elencou os temas que vão por à prova a capacidade de negociação do governo federal, tanto com os partidos que apóiam o governo quanto os da oposição. “Na semana que vem teremos a sabatina dos conselheiros do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica – órgão vinculado ao Ministério da Justiça que tem como missão zelar pela livre concorrência, sendo a entidade responsável não só por investigar e decidir sobre a matéria concorrencial, como também fomentar e disseminar a cultura da livre concorrência. )”, disse.
Segundo ele, essa sabatina é muito importante, devido ao papel que o CADE desempenha no país, garantindo uma concorrência sadia entre as empresas. “Nós também temos que nos preparar para o que vem daqui a dez dias aproximadamente, que é a questão da desoneração da folha salarial das empresas, um tema relevante que ainda está na Câmara dos Deputados , mas que daqui a pouco chegará ao Senado. São desafios fortes e temos que nos preparar porque virão grandes batalhas pela frente”, previu.
Sobre a reforma política aprovada esta semana na Câmara dos Deputados, Delcídio não acredita em grandes modificações. “A Reforma Política acabou na Câmara porque rejeitaram a maioria das propostas. Quer dizer, na prática, o sistema político continuou o mesmo. A única coisa que aconteceu de diferente foi o 'não' à reeleição, e eu concordo com isso. Mas não é o suficiente. São poucos avanços para uma reforma que todos nós aguardávamos há muito tempo. Então, agora , vamos ter que avaliar, no Senado, o que sobrou disso e ver o que podemos aproveitar. Mas se ocorrerem algumas mudanças elas serão periféricas. A grande reforma política não vai acontecer, pelo menos para as próximas eleições”, afirmou .