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Política Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2018, 15:31 - A | A

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GESTÃO PÚBLICA

Governo de Mato Grosso do Sul deixa de gastar R$ 3 bilhões em 46 meses

Comprando melhor, a gestão do governador Reinaldo Azambuja conseguiu reverter recursos em prioridades do governo

Leonardo Barbosa
Capital News

Deurico Ramos/Capital News/Arquivo

Carlos Alberto Assis

O montante deu fôlego para que o governo cumprisse integralmente seus compromissos mesmo em um período de recessão

As ações de economia empreendidas pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Administração e Desburocratização (SAD), foram responsáveis por reforçar o caixa do Tesouro Estadual em R$ 3,1 bilhões no período de 2015 a 2018. O montante da contenção de despesas na gestão de Reinaldo Azambuja deu fôlego para que o governo cumprisse integralmente seus compromissos mesmo em um período de recessão. Para se ter uma ideia, somente nas compras diretas, nos últimos 46 meses, o Governo deixou de gastar R$ 5 milhões.

 

“Nosso modelo de gestão tem como prioridade as pessoas. Organizamos a casa comprando melhor para poder reverter esses recursos que antes eram despendidos somente com custeio da máquina pública. Hoje gastamos menos com o Estado para poder investir nas prioridades do nosso governo que são saúde, educação, segurança pública, sempre com foco nas pessoas”, explica o governador.

 

O titular da SAD, Carlos Alberto Assis, conta que desde o primeiro momento na secretaria, a determinação de Reinaldo era a de economizar ‘em todos os sentidos’. “Quando assumimos a secretaria, o governador nos deu essa missão. Fazer a lição de casa foi o primeiro passo, revendo licitações e contratos com o objetivo de beneficiar a população”, explica Assis.

 

De acordo com o secretário, as ações de economia envolveram uma verdadeira ‘força-tarefa’. “Entre as ações mais polêmicas é possível citar os ônibus que transportavam os servidores. Tirá-los foi uma verdadeira operação de guerra. Eles eram uma tradição de quase 20 anos. Decidimos encerrar o contrato quando percebemos que dos 3,5 mil servidores que utilizam o transporte coletivo, apenas 400 usavam aquele serviço que custava R$ 4 milhões por ano ao Estado. Foi feito todo o mapeamento e no fim conseguimos novas linhas e horários diferenciados junto a Assetur, para beneficiar os servidores. Hoje esse contrato não existe mais”, conta. A renegociação de contrato com a empresa Oi responsável pela prestação do serviço de telefonia nos órgãos estaduais também rendeu resultado positivo. Além de isentar a aplicação do reajuste anual, a empresa reduziu o valor de R$ 0,48 para R$ 0,24 a tarifa por ligação de tráfego fixo para telefone móvel.

 

 

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