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Chegada do Ministro a Capital
Ministro da saúde, Marcelo Queiroga, desembarcou em Campo Grande nesta sexta-feira (16), a convite do secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, para conhecer projetos voltados à assistência da população e as estratégias adotadas em Mato Grosso do Sul na campanha de vacinação contra a Covid-19.
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Ministro Marcelo Queiroga
Durante a visita, Queiroga compareceu ao drive de vacinação do Ayrton Senna, onde afirmou que o Ministério da Saúde está se programando para vacinar toda a população brasileira a partir de 18 anos até o fim deste ano. “Nós já adquirimos mais de 600 milhões de doses de vacina e com isso eu posso assegurar a vocês que até o final do ano 100% da população brasileira acima de 18 anos será imunizada contra a Covid-19. Estamos trabalhando forte pra isso, isso não começou hoje, não começou no dia que eu tomei posse do ministério. Em maio de 2020 o Governo Federal traçou uma estratégia, ao meu ver adequada, através de uma encomenda tecnológica com a Fiocruz, que é uma instituição do Ministério da Saúde, e se é do Ministério da Saúde é de cada um dos brasileiros”, enfatizou.
Queiroga também elogiou a logística da vacinação adotada pelo Estado. “Mato Grosso do Sul tem demonstrado êxito em vacinar a sua população, sobretudo aqui na cidade de Campo Grande, muita satisfação e orgulho em saber que vocês estão cumprindo com o dever de casa e muito bem. E a nossa campanha de vacinação a nível nacional, que apesar das narrativas, tento desconstruí-las, hoje é a maior campanha de imunização contra a covid, pública do mundo. Todas as doses distribuídas com a população brasileira, mais de 153 milhões de doses de vacina, foram adquiridas pelo Ministério da Saúde com os recursos oriundos dos institutos pagos pelo povo brasileiro. As vacinas não tem dono, as vacinas são do povo brasileiro e elas devem ser utilizadas para imunizar nossa população contra a Covid-19”.
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Secretario municipal de Saúde José Mauro
Para o Secretário Municipal de Saúde, José Mauro, Campo Grande aprendeu com a pandemia e bons resultados são decorrentes do empenho de toda equipe de saúde do município. “Nós somos uma das capitais que mais vacina graças ao esforço coletivo de todos aqui. Estamos trabalhando nesse momento vacinando a população com capacidade de vacinar vinte mil pessoas por dia, quase três por cento da sua população acima de dezoito anos. Nós precisamos continuar esse trabalho, nós estamos diante de uma doença que ainda não sabemos tudo sobre ela, teremos talvez uma terceira dose, talvez seria uma doença que ainda teima a permanecer por muito tempo e nós entendemos rapidamente a última vez que tivemos reunidos em Brasília solicitando a demanda de Campo Grande uma delas a senhora atendeu o estado de Mato Grosso do Sul. Então estou aqui hoje pra agradecer ao Ministério da Saúde também pela vinda dessas vacinas ao estado de Mato Grosso do Sul e rapidamente podemos reverter esse cenário”.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), apresentou ao ministro o Laboratório de Inovação na Atenção Primária à Saúde (INOVAAPS), que conferiu a Campo Grande destaque nacional como modelo de estratégia para fortalecimento da Atenção Primária em Saúde. “Estamos muito felizes de apresentar esse projeto ao senhor pra que nós passaremos a prática, nós iremos a Moreninha que é uma unidade de escola para que o senhor conheça o trabalho desses profissionais e que serão o futuro da nossa saúde e irão nos receber”, destacou José Mauro.
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Secretario de Saúde Geraldo Resende
Na ocasião, o Secretário de estadual de saúde, Geraldo Resende ressaltou que o apoio do Ministério da Saúde foi fundamental para a celeridade na Campanha de vacinação. “Essa parceria que a gente entende êxito e acredito que daqui pra frente nós vamos ter cada vez melhores números apontando que a unidade que a gente criou lastreada na ciência é que fez com que a gente tivesse numa posição tão marcante como a que temos hoje. Estive em Curitiba assim como em outros em outras falas até por conferência. Sempre há uma pergunta, que que cês tão fazendo? Qual o milagre que Mato Grosso do Sul tá fazendo pra ter números tão expressivos? Eu digo que o milagre aqui é a unidade, prefeitos e prefeitas, secretários e secretários é uma logística que nós construímos para aplicar essas vacinas em tempo aqui”.
Segundo Queiroga, os entraves ocorridos com a OMS impactaram na distribuição e aplicação das vacinas contra Covid-19 no Brasil. “O programa de imunização foi criado em 1963 e é um patrimônio para todos os brasileiros, reconhecido internacionalmente por sua excelência, temos condições de imunizar até dois milhões e quatrocentos mil brasileiros todos os dias. Para tanto, é necessário que tenhamos doses suficientes de vacinas e o que eu tenho feito no ministério é trabalhar para que consigamos antecipar essas doses. O Brasil em outubro, ingressou em uma estratégia da Organização Mundial da Saúde (OMS) através do covax facility e alugou 150 milhões de doses para ter 10% de cobertura vacinal da sua população, cerca de 42 milhões de doses, desse total, nós recebemos cerca de seis milhões, ou seja, a própria OMS que é uma referência para todos não entregou as vacinas dentro do que foi acertado. Isso só demonstra a dificuldade em se ter esse insumos, para vocês terem uma ideia, distribuímos esses 150 milhões de doses através do PNI e a Organização Mundial da Saúde não conseguiu distribuir 110 milhões para a população mundial conforme se comprometeram”, explicou o ministro durante entrevista coletiva.
