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Política Quarta-feira, 04 de Abril de 2012, 15:33 - A | A

Quarta-feira, 04 de Abril de 2012, 15h:33 - A | A

Edil na Câmara garante equilibrio a Giroto, diz Nelsinho sobre eleição a vereador e a prefeitura

Lúcio Borges - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, cometeu uma “gafe” ou a chamada incontinência verbal ao revelar que um dos projetos políticos de seu grupo político ou mesmo dos caciques do PMDB, é eleger o vice-prefeito Edil Alburquerque para um quarto mandato na Câmara de vereadores da Capital visando um “controle” do Legislativo a partir de 2013. A situação seria para melhorar a relação do próximo prefeito, que pretender eleger como seu sucessor, mas é sem muita experiência política na casa, o deputado federal de primeiro mandato, Edson Giroto.

Trad falou indiretamente, mas mandou um recado aos atuais e futuros vereadores, na manhã desta quarta-feira (4) em evento de troca de comando da Sedesc e de despedida de Edil para se preparar ao pleito eleitoral. “Conversamos e como sempre o Edil se coloca a missão e foi lhe ortogada uma nova empreitada, de ir novamente para o Legislativo municipal. Sua presença na Câmara é fundamental para manter o equilíbrio que lhe é característico e para aplainar os interesses de todos e os projetos do nosso futuro prefeito”, declarou.

O chefe do executivo, que é o coordenador da campanha de seu partido e possível sucessor, em oito anos de governo não teve grandes problemas com a Casa de Leis. Mas obteve alguns percalços pelo caminho que tiveram que ser “controlados” ou fornecido muita explicação, dentro de sua própria base de sustentação. Diretamente Trad não obteve nenhum derrota, mas teve algumas criticas que repercutiram negativamente na imprensa e por conseqüência na população. Um dos casos maiores foram os aumentos do IPTU e obras contra enchentes na Capital. Como ainda, mas recentemente o aumento da passagem do transporte coletivo.

Os atuais vereadores mantiveram boa relação e mesmo os do partido do prefeito ou os da base aliada sempre se diziam independentes, onde cobravam em primeira mão e depois aplainava o discurso.
 

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