Divulgação/Fiems

O presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB) - segundo da direita para a esquerda na foto -, defendeu a reprovação da CPMF pelos empresários
A campanha “Acorda MS – Chega de Impostos”, lançada na noite desta terça-feira (1°) na seda da Casa da Indústria, na Capital, recebeu o aval dos deputados estaduais.
Um número significativo deles esteve no lançamento da campanha, promovida pela Fiems (Federação das Indústrias de MS) em parceria com outras quatro entidades, entre elas a OAB-MS.
Dados apresentados no lançamento da campanha revelam que o impacto da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) sobre o setor produtivo de Mato Grosso do Sul será de R$ 701 milhões, sendo que R$ 645 milhões atingiriam o setor produtivo e outros R$ 56 milhões comprometeriam a renda dos trabalhadores formais.
“A Assembleia Legislativa tem que repercutir a voz do cidadão, a voz dos segmentos, a voz da sociedade civil organizada e nós não podemos deixar de representar a população diante de uma angústia, da possibilidade real de um novo tributo como a CPMF, inclusive a Assembleia já se antecipou e aprovou uma moção de repúdio contra a CPMF, onde 18 deputados assinaram”, disse, logo após o evento, o presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB).
O deputado Paulo Corrêa (PR) disse que a sociedade não pode emitir novos tributos. "Tem que parar de criar imposto para pagar conta de má gestão de governo, seja ele municipal, estadual ou federal. Nós estamos engajados nesta campanha também contra a CPMF", afirmou Corrêa.
O deputado Felipe Orro (PDT) também se mostrou contra a criação de novos tributos. "A sociedade brasileira não aceita mais impostos, e esse manifesto vem a somar. Eu sou contra o aumento de impostos e a criação de novos tributos e acredito que não é esta a solução dos governos, de tirar mais recursos da sociedade, ainda mais neste momento de crise econônica", assinalou Orro.
No final do evento de ontem, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, ativou o “Impostômetro”, painel instalado junto à sede da Fiems e que mostrará, em tempo real, os valores dos impostos federais e estaduais que a população paga diariamente desde janeiro deste ano.