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Política Quarta-feira, 19 de Junho de 2013, 12:03 - A | A

Quarta-feira, 19 de Junho de 2013, 12h:03 - A | A

Câmara revê “vale lanche” de vereadores que deve ser extinto

Ítalo Milhomem - (www.capitalnews.com.br)

Devido a má repercussão sobre o pomposo café da manhã que os vereadores têm direito durante os trabalhos na Câmara, a refeição será revista.
A informação foi confirmada por meio de um comunicado oficial emitido nesta quarta-feira (19) pelo presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB).

O café da manhã que custa que custa R$ 9.580,93 mensais será revisto junto com outras demandas, após a formação de uma comissão que irá revisar também o regimento interno, em função da ampliação do número de vereadores que começou a valer a partir desta ano.

No comunicado, Mario explica que os alimentos são servidos não somente no café da manhã, mas sim durante todo o trabalho legislativo, sessões ordinárias, audiências públicas, oitivas, sessões comunitárias, sessões itinerantes, reuniões de comissões permanentes e Comissões Parlamentares de Inquérito.

O valor gasto coma refeição dos 29 vereadores é de cerca de R$10 reais por dia por vereador, segundo o comunicado, o lanche criado em administrações passadas e mantida até hoje.

Confira o comunicado na íntegra:

Diante de matérias veiculadas na imprensa, os vereadores decidiram rediscutir a alimentação na Casa de Leis.

Inicialmente, afirmo que não é café da manhã, mas sim uma alimentação por conta da duração das sessões ordinárias e em decorrência de outros trabalhos legislativos, como audiências públicas, oitivas, sessões comunitárias, sessões itinerantes, reuniões de comissões permanentes e Comissões Parlamentares de Inquérito e outras atividades parlamentares.

Com isso, quero dizer que a Câmara não trabalha apenas terça, quarta e quinta-feira pela manhã no horário das sessões, mas sim de segunda à sexta, durante todo o dia. As sessões ordinárias, por exemplo, estão sendo prorrogadas e estão ultrapassando com frequência o horário, terminando por volta das 14 horas, até por conta do aumento do número de vereadores.

Reitero ainda que o valor dessa alimentação é estimado e não fixo, sendo gasto de acordo com a necessidade em cada mês.

Se pegarmos, por exemplo, o valor gasto no último mês e dividirmos pelo número de dias de trabalho e pelo número de vereadores, o valor que se chega por parlamentar é de 10 reais em média no dia todo.

Essa alimentação não é uma iniciativa dessa administração, mas uma prática antiga de outras legislaturas.

Contudo, a Câmara vai rever essa alimentação com uma série de ações administrativas que vamos fazer, já adiantando a primeira delas, que será a criação de uma comissão para revisão do Regimento Interno, em função dessa nova realidade das sessões com os 29 vereadores.

Mario Cesar
Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande
 

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