O candidato petista ao Senado Ricardo Ayache esteve em Corumbá nesta quinta-feira. Em discurso à população local, ele argumentou que nos últimos oito anos o Estado virou as costas para os municípios do Pantanal e apostou num plano de crescimento que acabou contemplando somente algumas poucas regiões do Mato Grosso do Sul. “Hoje temos um modelo voltado só para algumas cidades, como Campo Grande, Dourados e Três Lagoas. Ótimo que elas se desenvolvam, mas temos municípios com PIB per capta de R$ 38 mil e outras de R$ 8 mil. O desenvolvimento tem de ser para todos e vir junto com responsabilidade social”, diz.
Entre as citações feitas por Ayache para alavancar esse desenvolvimento em Corumbá, estão a rota bioceânica, que abriria o Mato Grosso do Sul, via Rio Paraguai, para o Pacífico e para o mundo e estimularia o investimento de várias indústrias no município, viabilizando a importação e exportação de um grande número de produtos. “Serei um defensor da rota bioceânica no Senado, bem como de ações integradas com os países da fronteira, criando um bloco forte e ampliando nosso potencial comercial e gerando emprego e renda”, disse.
O turismo, segundo Ayache, é outra área mal gerenciada pelo Estado e que seria outra solução de fortalecimento da economia local e de criação de novos postos de trabalho. “Em termos de plano de turismo, esse governo só teve olhos para Bonito. Está na hora de ter uma visão mais ampla, que contemple a região de Bodoquena, claro, mas que não deixe o Pantanal em segundo plano, até porque trata-se de um dos biomas mais ricos do mundo”, argumentou.
O candidato a senador lembrou que o turismo não só é a indústria mais limpa do Brasil como é a mais sustentável e abrangente, justamente por empregar também um grande número de pessoas no comércio em geral e em diversos outros setores.
