“Eu acho o Aquário do Pantanal uma loucura. Mas, se a loucura foi iniciada, a loucura tem de terminar”, declarou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (13), aos sites de Campo Grande. A conclusão da obra depende do fechamento de um acordo que envolveria órgãos como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. Caso haja este acordo, a obra pode ser concluída em 2018.
Reinaldo lembrou ter sido contrário a construção do aquário e de ter manifestado esta posição ainda durante a campanha eleitoral de 2014. O chefe do Executivo fez as ressalvas depois de ter sido questionado sobre se sua resistência em relação aos gastos com o Aquário pode lhe custar votos. O chefe do Executivo foi taxativo ao dizer que não.
Segundo ele, sua gestão tem o compromisso com o gasto com o dinheiro público, lembrando que o atual governo fez a entrega de 208 das 2014 obras que estavam paradas no Estado, e outras serão entregues, como é o caso do Hospital do Trauma de Campo Grande, empreendimento iniciado há 21 anos, lembrou Reinaldo. O Estado já gastou R$ 230 milhões na obra do Aquário, que foi iniciada em 2011.
Estado cogita contratação direta, sem licitação, por isso depende do aval do Poder Judiciário, depois que construtora Egelte desistiu do empreendimento e a segunda colocada não quis assumir a continuidade das obras.