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Política Quinta-feira, 08 de Outubro de 2009, 10:40 - A | A

Quinta-feira, 08 de Outubro de 2009, 10h:40 - A | A

Amarildo e Youssif acreditam que debate sobre união entre PT e PMDB ainda deve durar muito

Marcelo Eduardo - Capital News

O deputado Amarildo Cruz (PT) disse que a possível aliança entre PT e PMDB “ainda estão sendo analisadas”. Ontem, 7, o presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer (PMDB), praticamente veio a confirmação de que ele deve ser mesmo o vice da ministra-chefe da Casa Civil Dilma Roussef (PT) nas eleições de 2010. Pela manhã, ainda ontem, ele garantiu que a aliança entre as legendas já está definida. Mas, o nome do PMDB que integrará a chapa ainda não havia sido definido. Todavia, jornalistas de renome, como Ricardo Noblat, afirmam que o parlamentar é esse nome.

O deputado estadual petista Amarildo afirma que não descarta a união entre as siglas, porém, “Dilma vai ter um só palanque em Mato Grosso do SuL”, acredita.

Para ele, o “PT é forte”, e não precisaria do apoio do PMDB aqui. Caso Dilma queira dois palanques, informa, “dividiria o eleitorado”.

A discussão sobre a aliança em Mato Grosso do Sul é imensa e tem como chefes o governador André Puccinelli (PMDB) – que já chamaou Dilma de sua “fada madrinha” e declara livremente preferência por elaa – e o ex-ocupante do cargo, Zeca do PT. Mesmo preferindo Dilma, André já deixou claro que ela “não terá dois palanques” aqui, ou seja, se Lula e Dilma não conseguirem tirar Zeca da disputa, André apoia Serra à Presidência.

Conforme o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Youssif Domingos (PMDB), “André nunca fechou as portas para o PT”. Ele acredita que a decisão sobre o apoio, em nível nacional, deve acontecer somente em junho do ano que vem. “O debate vai demorar bastante”, finaliza.

Basta aguardar agora o anúncio oficial dos dois partidos em âmbito nacional e esperar como ficara a situação de PT e PMDB em Mato Grosso do Sul. A rixa é histórica e, uma possível união seria impensável há poucos anos.

Mato Grosso do Sul possui poucos votantes em âmbito nacional. Porém, o número de delegados na convensão nacional do PMDB é grande comparado a outras unidades da federação. Os delegados é que votam se o partido, em nível nacional, apoiam Serra ou Dilma. Por isso, o apoio de André [que seria o "cacique" maior dentro do PMBD de MS] seria tão procurado por Lula, pois fortaleceria o apoio peemedebista nacionalmente à sua candidata. O deputado federal Waldemir Moka (PMDB), é um dos que já confirmaram acreditar essa tese.

Por: Marcelo Eduardo, Nadia Nadalon – estagiária – e Alessandro Perin - (www.capitalnews.com.br)

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