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Sustentabilidade

Alems, governo e produtores discutem negócios de Carbono Zero

Evento contou com presença da ministra Tereza Cristina

Silvio Ferreira
Capital News

Cyro Clemente/Alems

Alems, governo e produtores discutem negócios de Carbono Zero

Paulo Correa elogiou iniciativas do governo de MS pelo desenvolvimento sustentável.

Durante a abertura do Seminário Negócios de Carbono e Sustentabilidade, realizada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, na manhã desta quinta-feira (25), a ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina fez um discurso otimista sobre as perspectivas do Estado de Mato Grosso do Sul no mercado do agronegócio sustentável.

“Alegria enorme em ver o Mato Grosso do Sul protagonizando em um tema tão importante. E não é novidade nenhuma, há muitos anos somos protagonistas em agricultura e pecuária. Ainda precisamos melhorar mais, mas temos muitos avanços que já foram demonstrados. Digo a todos da Assembleia Legislativa que temos que estar atentos e trabalhar de forma moderna, ou nós somos protagonistas ou iremos a reboque. O Pantanal só está vivo graças aos produtores, que conhecem os ciclos do lugar. Com ciência, tecnologia e inovação avançaremos, não tenho dúvida que esse programa será um sucesso”, frisou.

O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB) defendeu a importância de produzir com sustentabilidade e diminuir as emissões de carbono que causam o efeito-estufa:

“Isso para mim é uma política de Estado, não de governo, a gente precisa que isso seja incutido na sociedade sul-mato-grossense. A Casa de Leis tem sido grande parceiras do Executivo, hoje entregarei mais um projeto de lei que tem muito a ver com o que está sendo falado aqui, transformando todas as áreas de banhado da Bacia do Prata e da Bacia do Formoso, em Bonito, em Áreas de Preservação Permanente. Também destaco o ganho do Estado, pois nós elaboramos o melhor projeto de geração solar e sustentabilidade do mundo todo, que demonstra que estamos no caminho certo”, ponderou o governador.

Já o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), deputado Paulo Corrêa (PSDB), citou o Projeto Ilumina Pantanal, vencedor do maior prêmio de sustentabilidade do mundo, anunciado na véspera na Inglaterra, como um exemplo para MS.

“Ontem, ganhamos o prêmio de maior sustentabilidade com o Ilumina Pantanal [o Solar & Storage Live Awards 2021, em Birminghan, na Inglaterra, na categoria “International Solar and/or Storage Project of the Year”, em português: “Projeto Internacional Solar e/ou de Armazenamento do Ano”], projeto do governador Reinaldo Azambuja [PSDB], como melhor projeto de geração de energia elétrica do mundo. No sábado será lançada a estrada de Porto Rolon, que vai ligar o Pantanal da Nhecolândia ao do Paiaguás, trazendo mobilidade para o produtor rural. E no dia 13 de dezembro passa a ser realidade a nossa rota bioceânica, com o início [da construção] da ponte [sobre o rio Paraguai, entre Porto Murtinho e a cidade paraguaia de Carmelo Peralta]. Temos que valorizar cada vez mais. O sequestro de carbono quem está fazendo somos nós e precisamos ser remunerados por isso”, defendeu o presidente da Alems.

Paulo Correa ainda ressaltou as boas práticas do Estado na área do Meio Ambiente:

“Nós já temos um programa validado pelo governador, de sequestro de carbono. Fui presidente da Comissão de Meio Ambiente por oito anos, e o Jaime [Verruck] demonstrou a métrica: o homem pantaneiro deve ser valorizado. Levanto essa bandeira, pois foi quem segurou as pontas até agora com o seu trabalho”, afirmou Corrêa.

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck considerou fundamental que as melhores práticas de produção sejam identificadas e levadas aos produtores rurais, para que Mato Grosso do Sul vença o desafio assumido pelo governo de transformar MS em Estado Carbono Neutro.. “Identificar práticas e levá-las ao produtor rural e a partir dele, conseguir gerar os créditos de carbono para que Mato Grosso do Sul alcance a meta de se tornar Estado Carbono Neutro até 2030”, concluiu Verruck.

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