Nesta segunda-feira (16) acontece a eleição para a nova diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil no Mato Grosso do sul (OAB-MS), para o mandato de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2012, a votação começa às 9h e se encerra às 17h.
Com um orçamento superior a de R$ 9 milhões, a nova diretoria eleita da OAB-MS, terá que dividir esta receita com a Caixa de Assistência, Conselho Federal e Escola Superior de Advocacia.
Estão sendo disputados em Mato Grosso do Sul o comando da Seccional estadual e as presidências de 31 Subseções da Ordem, representando os 78 municípios. A OAB-MS tem 9 mil associados, mas a previsão é de que votem 7 mil, excluindo-se os inadimplentes e a margem de abstenção esperada.
Em Campo Grande os advogados votam em qualquer das 10 urnas eletrônicas dispostas na sede da Ordem. No interior, além da votação incluir a chapa para a Seccional, os advogados escolhem a chapa da Subseção a que estiver associado. A campanha é permitida até às 17h de segunda, feira, sendo livre até a boca-de-urna.
O voto é obrigatório. Quem não votar deve justificar em 30 dias. Os advogados deverão comparecer ao local de votação munido de carteira ou cartão de identidade profissional e estar em dia com suas obrigações estatutárias e com a tesouraria.
Foram inscritos dois candidatos à presidência da Seccional da OAB no Estado – Ary Raghiant Neto (Situação, apoiado pelo atual presidente Dr. Fábio Trad) e Leonardo Avelino Duarte (da oposição).
Candidatos:
Ary Raghiant Neto, da chapa "OAB para Todos", e Leonardo Avelino Duarte, da chapa "Nova ordem, OAB de Verdade" divulgaram suas propostas nas viagens pelo interior do Mato Grosso do sul e também por meio eletrônico e mala-direta.
Propostas:
Ary Raghiant disse que:
“Quero presidir a OAB de Mato Grosso Sul, para que nós possamos continuar avançando nas conquistas corporativas e institucionais. Quero também presidir a OAB de Mato Grosso do Sul para que o nosso Estado, pela primeira vez na história, tenha a chance de fazer um presidente nacional, que é um candidato a conselheiro federal que faz parte da nossa chapa. Quero presidir a Ordem de Mato Grosso do Sul porque acredito que 9 anos trabalhando pela entidade nos dão experiência suficiente para que nós possamos fortalecer ainda mais essa entidade”.
“Quero implantar no primeiro dia de trabalho, um programa fantástico, chamada Anuidade Zero, é um programa que envolverá, toda a sociedade de Mato Grosso do Sul, onde nós advogados vamos trocar a nossa fidelidade no comércio por pontos e esses pontos por desconto de anuidade. É um programa que vai revolucionar”.
“Muita coisa precisa mudar! Nós precisamos preparar mais o acadêmico, futuro bacharel e depois advogado. As universidades precisam efetivamente cumprir o seu papel na entrada, não na saída. O vestibular precisa selecionar. A ordem passou por reformulações através de uma resolução recente que vai dar um conteúdo mais humanístico no exame de Ordem. Esse exame é fundamental para que a sociedade tenha bons profissionais”.
Leonardo Avelino Duarte disse :
“Quero o ser o presidente porque hoje o advogado se encontra desamparado. É difícil para o advogado fazer uma carga, levantar um alvará, no seu dia-a-dia, se aproximar do advogado e voltar a discutir as grande questões institucionais que sempre marcaram a história da Ordem. Quero ser presidente porque é o momento de renovação. Quero ser o presidente porque temos a certeza de que podemos realizar um bom trabalho para todos os advogados de Mato Grosso do Sul”.
“As custas judicias simbolizam o exemplo da omissão da Ordem dos Advogados do Brasil. Eu sou contra! Houve dois momento em que a ordem poderia ter lutado para que não houvesse o aumento das custas agora. O primeiro foi quando o Governo do Estado reduziu o duodécimo ao Tribunal de Justiça, a Ordem nada fez, não se movimentou para que fosse mantido. O segundo foi quando o projeto foi enviado para a Assembleia Legislativa, tramitou por mais de 40 dias e a Ordem se manifestou tardiamente a respeito, sabido que o tribunal não se mantém através de custas, ele se mantém através do duodécimo, mas, como as custas estão muito caras nós sabemos, sem sombra de dúvida, que o cidadão vai ser prejudicado no seu acesso ao Poder Judiciário, por causa do valor dessas custas”.
(Propostas apresentadas pela assessoria de cada candidato)
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