O plenário do Senado aprovou, por unanimidade, na quarta-feira (5), o projeto de lei 1087/2025, que isenta do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil por mês e eleva a tributação sobre rendimentos mais altos. A medida, se sancionada ainda este ano pelo presidente Lula, passa a valer em janeiro de 2026.
Os três senadores de Mato Grosso do Sul — Tereza Cristina (PP), Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Tronicke (Podemos) — votaram a favor da proposta. Tereza destacou: “É uma medida que dialoga com a vida real das pessoas e garante proteção a quem mais precisa em MS e em outros estados de fronteira”. Trad afirmou que a mudança trará alívio para famílias sul-mato-grossenses. Tronicke acrescentou: “Garantir justiça fiscal é dar mais segurança para a população e estimular a economia local”.
O projeto também prevê alíquotas progressivas de até 10% para quem ganha mais de R$ 600 mil por ano e tributa lucros e dividendos remetidos ao exterior. Trabalhadores com rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7,35 mil terão redução proporcional no imposto, ampliando a justiça tributária. O governo estima que cerca de 25 milhões de brasileiros serão beneficiados, enquanto 200 mil contribuintes pagarão mais.
Renan Calheiros, relator da proposta no Senado, destacou que a medida é histórica. “O projeto do imposto zero corrige injustiças, reduz carga tributária sobre a baixa renda e aumenta sobre os super ricos. É uma oportunidade de garantir mais equidade e bem-estar social”, afirmou. O texto ainda define prazos e regras claras para compensar a arrecadação, promovendo previsibilidade para trabalhadores e empresas.
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